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Os mercados financeiros reagem à inflação nos EUA e à escalada de conflitos no Oriente Médio!

Nota de um dólar americano destacando o rosto de George Washington com gráfico de queda ao fundo
Imagem mostra uma nota de um dólar americano em primeiro plano, destacando o rosto de George Washington. Ao fundo, há um gráfico com uma linha vermelha que indica uma queda acentuada. Fonte: Folha de S.Paulo.

Na segunda-feira (7), o dólar encerrou o dia em alta de 0,55%, atingindo a cotação de R$ 5,485. O contexto que impulsionou essa elevação inclui a expectativa de cortes menores nas taxas de juros dos Estados Unidos e a crescente tensão em conflitos no Oriente Médio. A Bolsa de Valores, por sua vez, acompanhou a alta, avançando 0,17% e alcançando 132.017 pontos. O desempenho positivo foi notablemente sustentado pela valorização das commodities no mercado internacional.

Os investidores estão atentos aos indicadores de inflação, com a projeção de alta de 0,1% para o índice de preços ao consumidor (CPI) nos EUA em setembro, comparado ao avanço anterior de 0,2% em agosto. A importância desses dados é ressaltada pelo fato de que eles podem impactar diretamente as decisões do Federal Reserve (Fed) sobre as taxas de juros. Como mencionado por Ross Mayfield, estrategista de investimentos da Baird, “isso significa que é improvável que o Fed corte em 0,50 ponto percentual em novembro ou dezembro”.

Além das expectativas em relação ao Fed, os dados sobre o mercado de trabalho nos EUA mostraram um aumento de 254 mil novas vagas em setembro, o que gerou certo alívio em relação à taxa de desemprego, que caiu para 4,1%. Essa combinação de fatores faz com que economistas ajustem suas projeções, antevendo cortes graduais nas taxas de juros nos próximos meses.

Adicionalmente, o mercado também se vê influenciado pelo cenário geopolítico adverso, especialmente com os conflitos que eclodiram no Oriente Médio. O Irã intensificou sua retaliação ao disparar mísseis contra Israel, resultando em uma resposta de força por parte deste último. Como consequência, houve uma escalada nos preços do petróleo, que superaram a marca de US$ 80 o barril. A analista Eduardo Moutinho, do Ebury Bank, comentou que “a redução dos conflitos geopolíticos deve reaquecer o apetite por risco, favorecendo principalmente as moedas emergentes”.

Em resumo, a movimentação nos mercados de câmbio e de ações evidencia uma interdependência com os dados econômicos e o clima geopolítico, colocando os investidores em um estado de realização constante diante de um cenário em transformação.

Os leitores estão convidados a comentar suas reflexões sobre essa situação e o impacto que as variáveis econômicas e geopolíticas têm nos investimentos.

Referências

  • https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/10/acompanhe-a-cotacao-do-dolar-nesta-segunda-feira-7.shtml

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