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Descubra como a Operação Alpha desarticulou uma organização criminosa e prendeu um agente policial!

Lucas Duarte de Souza, conhecido como 'Lukinha', preso em operação do Gaeco
Lucas Duarte de Souza, conhecido como ‘Lukinha’, foi preso em operação do Gaeco — Foto: Redes Sociais.

A Operação Alpha resultou na prisão de Lucas Duarte de Souza, um policial penal de 29 anos, conhecido popularmente como ‘Lukinha’. Ele foi detido por sua suposta ligação com uma organização criminosa em Juiz de Fora, Minas Gerais. A operação foi realizada na manhã de 9 de outubro de 2024, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em parceria com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).

Conforme as investigações, que duraram mais de 18 meses, Lucas atuava como um elo entre detentos e criminosos que agiam fora do sistema prisional, recebendo vantagens financeiras para facilitar a comunicação e a troca de materiais. A major Layla Brunnella, representante da PMMG, esclareceu que “o agente recebia vantagens para facilitar a tramitação de informações e materiais”.

Além de Lucas, 15 outros indivíduos foram presos durante a operação, que cumpriu 25 mandados de busca e apreensão em Juiz de Fora e outras cidades, como Uberlândia, Pará de Minas, Três Corações, além do Rio de Janeiro e Campo Grande, MS. A ação tinha como foco desarticular atividades ligadas ao tráfico de drogas e homicídios, especialmente a atuação da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) na região.

Operação Alpha foi realizada em Juiz de Fora e outras cidades de Minas, Rio e Mato Grosso
Operação Alpha foi realizada em Juiz de Fora e outras cidades de Minas, Rio e Mato Grosso — Foto: Ministério Público/Divulgação.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apontou que a operação surgiu após a identificação de um crescente número de homicídios relacionados a conflitos territoriais entre facções, especialmente entre o PCC e o Comando Vermelho. Para garantir a eficácia da operação, mais de 100 policiais participaram da ação, que buscou não chamar a atenção dos suspeitos, segundo informações das autoridades de segurança.

“Ressaltamos que a Sejusp não compactua com quaisquer desvios de conduta dos seus profissionais”, declarou a Secretaria de Justiça e Segurança Pública, afirmando que Lucas se encontra à disposição da Justiça enquanto as investigações continuam.

O caso ganhou destaque ainda mais por Lucas ter participado das eleições municipais de 2024, onde concorreu a uma vaga de vereador em Juiz de Fora pelo partido Avante, recebendo 301 votos, sem conseguir a cadeira.

A situação levanta questões sobre a integridade do sistema prisional e a necessidade de rigor nas investigações sobre possíveis conluios entre agentes de segurança e organizações criminosas.

Os leitores são convidados a compartilhar suas opiniões sobre o desdobramento deste caso e suas repercussões na sociedade.

Referências

  • https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2024/10/11/quem-e-o-policial-penal-que-recebia-dinheiro-do-crime-para-ser-ponte-entre-detentos-e-quadrilha-em-mg-segundo-a-policia.ghtml
  • https://www.mpmg.mp.br/portal/menu/comunicacao/noticias/operacao-alfa-mpmg-e-pmmg-deflagram-operacao-para-combater-organizacoes-criminosas-com-atuacao-em-juiz-de-fora.shtml
  • https://www.otempo.com.br/cidades/2024/10/9/operacao-cumpre-16-ordens-de-prisao-contra-grupo-ligado-ao-pcc-e

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