Conheça os altos e baixos da vida do ator mais icônico de Hollywood!
Al Pacino em abril de 2024. Fonte: Adoro Cinema
Em sua nova autobiografia intitulada “Sonny Boy”, lançada no Brasil no dia 15 de outubro de 2024, Al Pacino, um dos atores mais reconhecidos e respeitados de Hollywood, compartilha os desafios que enfrentou ao longo de sua vida e carreira. O livro, que soma 352 páginas, oferece um acesso íntimo à mente do ator, abordando desde seus traumas familiares até suas lutas pessoais com o alcoolismo e problemas financeiros.
Al Pacino, que tem atualmente 84 anos, revela que sua infância em East Harlem foi marcada por uma dinâmica familiar conturbada. Seu pai abandonou a família quando ele tinha apenas dois anos, o que, segundo Pacino, moldou sua vida de forma profunda. A mãe do ator, Rose, enfrentava problemas de saúde mental, incluindo depressão e vício em barbitúricos, o que culminou em sua morte em 1962, quando o ator tinha apenas 22 anos. “Fadada a sustentar o menino sozinha, sua mãe foi tomada por depressão crônica”, relata Pacino em sua autobiografia.
A trajetória do ator na indústria cinematográfica não foi menos turbulenta. Durante as filmagens de “O Poderoso Chefão”, ele sofreu um gravíssimo acidente, torcendo o tornozelo ao realizar uma cena em que deveria pular de um carro em movimento. O ator confessa que “não sentiu nada além de alegria” após o acidente, pois acreditava que poderia finalmente ser demitido do filme, que ele descreveu como uma “experiência opressiva”. Contudo, em uma reviravolta, a Paramount ficou tão impressionada com sua performance que decidiu mantê-lo no elenco.
Pacino também se abre sobre sua batalha contra o alcoolismo, que se tornou um problema significativo durante os anos 70. Ele quase perdeu o papel em “O Poderoso Chefão” devido ao estado em que chegou para a audição. O ator conseguiu se recuperar e permanece sóbrio desde 1977. Além disso, ele revelou que já enfrentou duas falências ao longo de sua carreira, resultado de decisões financeiras ruins e da escolha de papéis questionáveis em busca de dinheiro rápido.
“Acabei fazendo alguns filmes muito ruins cujos nomes não serão citados, apenas pelo dinheiro, quando meus fundos ficaram baixos o bastante”, admite Pacino. Sua recuperação financeira começou a despontar após aceitar um papel que revitalizou sua carreira em “Vítimas de Uma Paixão” (1989).
A nova autobiografia de Al Pacino é uma reflexão sincera e emocional sobre uma vida marcada por altos e baixos. Sua coragem em compartilhar esses momentos complexos com o público é um testemunho do talento e resiliência deste ícone do cinema. Os leitores são encorajados a explorar a história de Pacino e a se envolver com suas experiências de vida.
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Referências
- https://veja.abril.com.br/coluna/em-cartaz/tres-revelacoes-traumaticas-de-al-pacino-na-autobiografia-sonny-boy
- https://www.terra.com.br/diversao/entre-telas/nao-preciso-deste-filme-al-pacino-sofreu-acidente-no-set-de-o-poderoso-chefao-e-torceu-para-ser-demitido,120658af6c6b9d62ed2762c4b8d76867n360r8qu.html
- https://br.ign.com/the-godfather-the-game-limited-edition/131082/news/um-milagre-al-pacino-se-sentiu-aliviado-apos-quebrar-tornozelo-nas-filmagens-de-o-poderoso-chefao-e