O que aconteceu na polêmica retirada da criança de apenas 8 meses do seu próprio velório?
Laudo cadavérico descartou sinais vitais da bebê durante o velório. Fonte: Polícia Científica do SC
A tragédia envolvendo uma bebê de apenas 8 meses em Correia Pinto, Santa Catarina, atraiu a atenção da sociedade após os familiares perceberem uma reação aparentemente involuntária durante seu velório. De acordo com a perícia realizada pela Polícia Científica do Estado, a criança não apresentou sinais vitais reais durante o ato fúnebre, conforme relatado pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina).
No dia 19 de outubro de 2024, a bebê foi levada ao hospital, onde foi atestada sua morte por volta das 3h da manhã. Este fato foi corroborado pelo atestado de óbito emitido pela instituição de saúde. No entanto, durante o velório, familiares relataram que a menina aparentemente mexeu os braços e as mãos, o que levou à convocação dos bombeiros para verificar sua condição.
“Vários motivos podem levar à percepção de calor e leituras de pulso e saturação no oxímetro durante o velório”, informou o médico legista. Os bombeiros constataram que a criança apresentava batimentos cardíacos fracos e uma saturação de oxigênio reduzida, o que gerou a decisão de levá-la de volta ao hospital.
Após a realização de exames médicos, foi novamente constatado o óbito da criança. A situação gerou perplexidade e resultou em uma investigação para apurar se houve negligência no atendimento inicial. A espera do laudo anatomopatológico, necessário para identificar a causa da morte, deve levar cerca de 30 dias.
Este episódio chocante levantou questões sobre a possibilidade de movimentos involuntários após a morte. Especialistas explicam que isso pode ocorrer devido a espasmos ou reações nos músculos, o que não implica que a pessoa esteja viva.
No entanto, o caso continua sob investigação, com a expectativa de que todos os envolvidos sejam ouvidos pela Polícia Civil para uma compreensão clara dos fatos. O promotor de Justiça responsável pelo caso, Marcus Vinícius dos Santos, requisitou informações detalhadas sobre o atendimento realizado e a condução do caso pelos profissionais envolvidos.
O MP de Santa Catarina manifestou sua preocupação com a situação, salientando que “é fundamental apurar as circunstâncias da morte da criança”.
Este caso triste e polêmico nos lembra a importância de um adequado acompanhamento médico e um tratamento significativo em situações irmãos delicadas, especialmente envolvendo crianças.
Os leitores são incentivados a compartilhar suas opiniões sobre esta questão extremamente sensível e trágica.
Referências
- https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/10/21/bebe-retirado-velorio-nao-apresentou-sinais-vitais-pericia.htm
- https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2024/10/6969657-pericia-aponta-que-bebe-de-8-meses-nao-tinha-sinais-vitais-durante-velorio.html
- https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2024/10/21/bebe-retirada-do-velorio-apos-registrar-batimentos-cardiacos-fracos-em-sc-linha-cronologica-do-caso-e-o-que-se-sabe.ghtml