Vídeo racista de funcionário de bar gera revolta e investigações em andamento!
Bar onde suspeito de racismo trabalhava fica no bairro Universitário, na capital mineira — Foto: Luiz Henrique Cisi/TV Globo
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) tomou providências para investigar um caso de racismo que viralizou nas redes sociais. Um vídeo, publicado por **Alessandro Pereira de Oliveira**, um funcionário de um bar em Belo Horizonte, contém falas ofensivas que atacam a abolição da escravidão e promovem discursos racistas. O vídeo foi publicado na madrugada do dia 18 de outubro e tem sido amplamente compartilhado.
No vídeo, o homem critica a Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel em 1888, e faz declarações deploráveis como: “maldita Princesa Isabel, que assinou aquela Lei Áurea para acabar com a escravidão. Preto tem que entrar no chicote e no tronco mesmo”. Além disso, ele afirma que “têm que tomar água do vaso”, revelando a gravidade do conteúdo.
O promotor de Justiça Allender Barreto Lima, coordenador de Combate ao Racismo e Todas as Outras Formas de Discriminação, imediatamente tomou conhecimento do caso por meio de movimentos sociais e instaurou um procedimento para que a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial iniciasse a investigação.
Os proprietários do bar onde Alessandro trabalhava expressaram indignação e afastaram o funcionário imediatamente após tomarem conhecimento do vídeo. Alex Sandro de Oliveira, sócio proprietário do estabelecimento, comenta: “Eu sou contra o racismo. Fiquei indignado. Tenho parentes negros. Mandei ele embora na hora”.
Além de suas declarações racistas, Alessandro Pereira apresenta um histórico criminal, com quatro passagens pelo sistema prisional, sendo procurado atualmente por não retornar de uma saída temporária concedida pela Justiça. No momento, ele possui um mandado de prisão em aberto. A situação ressalta a urgência em lidarmos com o racismo e a discriminação em todas as suas formas na sociedade.
Homem que gravou vídeo com falas racistas é foragido da Justiça por não voltar após ‘saidinha’
Este caso exibe não apenas a necessidade de investigações rigorosas, mas também a importância de um diálogo social que combate a intolerância. A sociedade e as autoridades devem se unir para garantir que mensagens de ódio como essa não sejam toleradas. É essencial que aqueles que se sentem ofendidos ou ameaçados se pronunciem e que o Estado reforce sua função de proteger os direitos de todos.
Para saber mais sobre o desdobramento do caso, o MPMG continua a buscar por evidências e testemunhas que possam contribuir para a investigação. A expectativa é que medidas eficazes sejam tomadas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro. Os leitores são encorajados a discutir e compartilhar suas opiniões sobre este assunto urgente nos comentários.
Referências
- https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2024/10/20/ministerio-publico-aciona-policia-para-apurar-crime-de-racismo-em-video-que-viralizou.ghtml
- https://www.otempo.com.br/cidades/2024/10/20/mpmg-aciona-policia-apos-homem-publicar-video-com-falas-racistas
- https://www.itatiaia.com.br/cidades/2024/10/20/homem-que-gravou-video-com-falas-racistas-e-foragido-da-justica-por-nao-voltar-apos-saidinha