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O embate eleitoral promete repercussões significativas na política do país; descubra os detalhes!

Uruguai vai às urnas no primeiro turno das eleições.
Fonte: Folhapress

Em um processo eleitoral marcado pelo alto índice de comparecimento, com quase 90% dos eleitores registrados indo às urnas, o Uruguai se prepara para um segundo turno entre o candidato da coalizão de esquerda, Yamandú Orsi, da Frente Ampla, e Álvaro Delgado, do Partido Nacional, de centro-direita. As eleições, que ocorreram no último domingo (27), resultaram em Orsi liderando com 42% dos votos, enquanto Delgado obteve 28%. O próximo encontro entre os candidatos está agendado para 24 de novembro, quando uma nova votação decidirá quem assumirá a presidência do país.

“Os dois principais campos são mais ou menos os mesmos em termos de política macroeconômica ou a visão do que é o Uruguai e como enfrentar vários desafios econômicos,” disse a economista uruguaia Maria Dolores Benavente, ressaltando a singularidade do ambiente político uruguaio em comparação com o acirramento observado em outros países da América Latina.

Enquanto Orsi busca consolidar seu apoio, o candidato governista Delgado declarou em seu discurso: “a partir deste momento, não represento apenas o meu partido, mas um projeto majoritário,” referindo-se à necessidade de alianças para o segundo turno.

Candidato Yamandú Orsi interage com os eleitores durante a campanha.
Fonte: REUTERS

Além da eleição para presidente, os uruguaios votaram em plebiscitos relativos a reformas judiciais, incluindo mudanças na legislação de aposentadoria e a permissão para operações policiais noturnas. Ambas as propostas, entretanto, não devem alcançar os 50% dos votos necessários para aprovação.

O ex-presidente José Mujica, que apoia Orsi, já deixou a sua marca na coalizão de esquerda, a Frente Ampla, que governou o Uruguai de 2005 a 2020. Os resultados deste segundo turno são especialmente aguardados, pois podem determinar uma mudança significativa na política do país.

Com a diferença percentual entre os candidatos, a disputa promete ser acirrada. Os partidos envolvidos têm uma história de interação complexa, com a Frente Ampla buscando retomar o controle após cinco anos fora do poder.

As imagens dos eleitores nas urnas e as interações entre candidatos e eleitores refletem uma democracia vibrante e ativa. O ambiente eleitoral reiterou a importância do voto consciente e da participação política em um momento em que os desafios sociais e econômicos são palpáveis no cotidiano uruguaio.

Os leitores são convidados a deixar seus comentários sobre o que esperam do próximo turno e como acreditam que essas eleições podem moldar o futuro do Uruguai.

Referências

  • https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2024/10/uruguai-deve-ter-2o-turno-entre-frente-ampla-de-esquerda-e-candidato-de-lacalle-pou.shtml
  • https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/corrida-eleitoral-moderada-no-uruguai-contraria-tendencia-de-acirramento-politico-na-regiao/
  • https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/uruguai-2o-turno-devera-ter-embate-entre-apadrinhado-de-mujica-e-candidato-conservador/

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