A montanha mais emblemática do Japão enfrenta as consequências das mudanças climáticas!
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Monte Fuji. Fonte: Rádio Itatiaia.
O Monte Fuji, a mais alta montanha do Japão, está vivenciando um fenômeno incomum: pela primeira vez em 130 anos, a montanha se encontra sem neve no final de outubro. Esta situação é alarmante, já que os picos do Monte Fuji normalmente recebem sua primeira nevasca no início do mês, como relatado pela jornalista Ana Luisa Sales, da Rádio Itatiaia.
“As alterações climáticas impactaram vários pontos da Terra neste ano, deixando a região excepcionalmente quente”, disse o relatório sobre a situação do clima no Japão. Durante o verão de 2024, o país registrou o período mais quente desde o início das medições, em 1898, com temperaturas em média 3,1 °C superiores às normas históricas entre junho e agosto. Este calor extremo resultou em um recorde de 130 anos sem neve na montanha, que ultrapassou marcas anteriores de 1955 e 2016.
A Sociedade Meteorológica do Japão destacou que cerca de 1.500 áreas experimentaram dias “extremamente quentes” em setembro, dificultando a formação da neve que normalmente exige temperaturas em torno de 0 °C. “Estamos testemunhando um desvio alarmante do ciclo natural do clima”, alertaram os especialistas.
Imagens como a do icônico Monte Fuji, frequentemente coberto por um manto branco, agora retratam uma realidade preocupante. Essas mudanças não apenas afetam a visualização da montanha, mas também têm implicações sérias para a natureza e a humanidade, evidenciando a necessidade urgente de abordar o aquecimento global.
Esse evento marca um sinal claro de alerta sobre a situação climática global, que continua a afetar ecossistemas e sociedades ao redor do mundo.
Fica o convite para que os leitores compartilhem suas opiniões e reflexões sobre este tema tão relevante.
Referências
- https://www.itatiaia.com.br/mundo/2024/10/30/monte-fuji-no-japao-bate-recorde-de-maior-periodo-sem-neve
- https://noticias.r7.com/jr-na-tv/video/monte-fuji-fica-sem-neve-no-final-de-outubro-pela-primeira-vez-em-130-anos-30102024/