O futuro da presidência americana será decidido na próxima terça-feira, 5 de novembro!
Fonte: AP Photo/Adam Bettcher
As eleições presidenciais nos Estados Unidos estão prestes a acontecer, com os eleitores indo às urnas no dia 5 de novembro para escolher entre os candidatos Donald Trump, do Partido Republicano, e Kamala Harris, do Partido Democrata. O vencedor assumirá o cargo em 20 de janeiro de 2025. Este pleito é marcado por um sistema eleitoral complexo, onde a contagem de votos pode se estender por dias, dependendo da logística de cada estado.
O sistema político dos EUA é dominado por duas grandes siglas, o Partido Democrata e o Partido Republicano, enquanto as eleições de presidência ocorrem a cada quatro anos. Diferente do Brasil, onde o presidente é eleito diretamente pelo voto popular, nos EUA utiliza-se o Colégio Eleitoral, que é composto por 538 delegados. Para vencer a eleição, um candidato deve obter ao menos 270 desses delegados, independentemente do número total de votos populares.
O processo de votação nos Estados Unidos inclui primárias e caucus, que servem para escolher os candidatos de cada partido. As primárias são realizadas de maneira secreta, enquanto nos caucus os votos geralmente são públicos. O resultado destas etapas é fundamental, pois define quem concorrerá nas eleições gerais, como as que ocorrem agora.
A disputa entre Trump e Harris este ano tem se intensificado, com pesquisas mostrando um cenário de vantagem para ambos em diferentes estados. Segundo a análise das pesquisas, enquanto Trump lidera estados como Texas e Flórida, Kamala mostra força em locais como Maryland e Califórnia. Estes estados são cruciais, já que possuem um grande número de delegados e podem influenciar significativamente o resultado final.
“Kamala Harris ainda lidera com 50% das intenções de voto, enquanto Donald Trump possui 46%. Essa é a menor vantagem de Harris desde que assumiu a candidatura”, reportou uma das fontes. Essa competição acirrada nos leva a crer que os “estados roxos”, locais onde os candidatos estão próximos em termos de intenção de votos, serão decisivos para o resultado da eleição.
Fonte: arte/g1
Com a participação no voto antecipado sendo uma opção para muitos, o número de eleitores que compareceram para votar já começa a contar. Em algumas regiões, as urnas abriram semanas antes do dia oficial da votação, uma estratégia para aumentar a participação popular. É interessante observar que, de acordo com a lei americana, a votação ocorre sempre na terça-feira após a primeira segunda-feira de novembro, sendo esta data esperada com grande expectativa.
O cenário eleitoral é complexo e repleto de reviravoltas, levando muitos analistas a acreditar que cada voto conta. Como exemplificado em eleições passadas, pequenas margens podem definir resultados grandiosos: “Desde 2008, o candidato que ganha na Pensilvânia leva a eleição presidencial”. Portanto, há uma expectativa crescente de como tudo se desenvolverá até o dia das eleições e quais alianças poderão surgir nas horas finais de campanha.
À medida que o dia se aproxima, a população americana observa atentamente as movimentações de ambos os candidatos, criando um clima de expectativa e incerteza. O que se pode afirmar é que, independentemente do resultado, a eleição de 2024 promete influenciar não apenas a política interna dos EUA, mas suas relações internacionais e políticas sociais em diversos aspectos.
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Referências
- https://g1.globo.com/mundo/eleicoes-nos-eua/2024/noticia/2024/11/03/como-funcionam-as-eleicoes-presidenciais-nos-eua.ghtml
- https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2024/11/03/eleicao-eua-votos-estados.htm
- https://revistaoeste.com/politica/estados-unidos-kamala-perde-forca-em-pesquisa-eleitoral-enquanto-trump-abre-vantagem/
