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Uma jornada eletrizante: Confira os primeiros resultados das eleições nos EUA!

Votação em Dixville Notch, em New Hampshire.
Votação em Dixville Notch, em New Hampshire. Fonte: Reuters.

Mais de 244 milhões de americanos foram às urnas nesta terça-feira, 5 de novembro, em uma das eleições mais acirradas da história moderna dos Estados Unidos. O destino da próxima presidência está pendente em um cenário marcado por intensa polarização, onde os principais rivais, a vice-presidente Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump, chegaram a um empate técnico nas intenções de voto. As pesquisas indicavam que Harris liderava ligeiramente com 49%, enquanto Trump contabilizava 48%.

Tradicionalmente, a primeira urna apurada foi na comunidade de Dixville Notch, em New Hampshire, onde uma peculiaridade eleitoral ocorre: a votação acontece à meia-noite. Com apenas seis eleitores registrados, quatro republicanos e dois eleitores não declarados, o resultado foi equilibrado, com três votos para cada candidato.

“As pesquisas mostraram um empate”, afirmaram analistas, acentuando o clima de divisão não apenas nas urnas, mas na própria nação.

A polarização nos EUA cresceu, refletindo-se em temas que vão desde questões econômicas até direitos reprodutivos. A recente reversão do julgamento Roe v. Wade pela Suprema Corte, está entre os pontos críticos de discussão, com Kamala defendendo os direitos ao aborto, enquanto Trump busca articular sua base com promessas de segurança e economia.

O cenário econômico também adiciona uma camada de complexidade à campanha. Embora o PIB tenha crescido 2,8% no terceiro trimestre e mais de 230 mil novos empregos tenham sido gerados em outubro, a percepção popular sobre a economia é de descontentamento. “Mais de 4 em cada 10 americanos acreditam que um colapso econômico é provável”, revelou uma pesquisa recente.

Ambos os candidatos estão focados nos estados-pêndulo, como Wisconsin e Pensilvânia, que prometem definir quem ocupará a Casa Branca. Kamala, por exemplo, tenta se posicionar como uma alternativa confiável, enquanto Trump tenta reafirmar suas credenciais como um disruptor conservador.

Essa eleição não é apenas uma disputa pelo cargo; representa um teste para a democracia americana, que enfrenta desafios tanto internos quanto externos. A convergência de interesses políticos e sociais, em um país tão diversificado, resultará em um futuro que pode mostrar as rachaduras de uma sociedade ainda profundamente dividida.

Os leitores são convidados a acompanhar os desdobramentos desta eleição em tempo real e a discutir suas impressões nos comentários, e a compartilhar a análise do evento em suas redes sociais.

Referências

  • https://veja.abril.com.br/mundo/sob-cenario-de-indefinicao-americanos-vao-as-urnas-nesta-terca-para-definir-proximo-presidente/
  • https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/eleicoes-nos-eua-2024/eleicoes-nos-eua-primeiras-urnas-sao-abertas-em-new-hampshire/

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