Uma obra que provoca refelxões sobre ditaduras e democracia no Brasil
Fernanda Torres em cena de ‘Ainda estou aqui’ — Foto: Divulgação.
O dia 7 de novembro de 2024 marca a estreia de *Ainda Estou Aqui*, uma produção do renomado diretor Walter Salles. O filme, que gera grandes expectativas no cenário cinematográfico brasileiro, é uma adaptação do livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e promete impactar o público ao abordar temas como ditadura e direitos humanos.
Fernanda Torres, no papel de Eunice Paiva, e Selton Mello, como Rubens Paiva, conduzem a narrativa que mergulha na realidade opressiva da ditadura militar nos anos 70. “Eu tenho certeza que um jovem que cresceu em um país democrático também deve entender que a democracia é falha, mas ainda é o melhor que temos”, disse Torres em entrevista sobre a importância do filme para a conscientização das novas gerações sobre a História do Brasil.
No desenrolar da trama, a história de Eunice e de suas cinco filhos é explorada após o trágico desaparecimento de Rubens pela repressão militar. O roteiro, elogiado no Festival de Veneza, destaca a luta de Eunice em busca de justiça e respostas, refletindo sobre os horrores do passado e a necessidade contínua de vigilância e resistência.
Selton Mello e Fernanda Torres em cena de ‘Ainda estou aqui’ — Foto: Divulgação.
O filme também traz uma participação especial de Fernanda Montenegro, que retrata Eunice em sua velhice, enfrentando a luta contra o Alzheimer. “A história é sobre quem fica” destacou Heitor Lorega, um dos roteiristas, ressaltando a importância de mostrar a resiliência da personagem mesmo em meio ao sofrimento.
Ainda que a trama se baseie em eventos trágicos da História do Brasil, ela também ressalta a cultura e a arte, como expressões de resistência. A produção está sendo avaliada como uma das melhores chances do Brasil em representar-se novamente no Oscar, após um hiato significativo desde *Central do Brasil*, de 1999.
Com a expectativa alta e um público cada vez mais curioso, a estreia de *Ainda Estou Aqui* não é apenas uma adição ao cinema brasileiro, mas também uma reflexão necessária sobre o passado e suas repercussões no presente.
Guilherme Silveira, Selton Mello, Cora Ramalho e Fernanda Torres em cena de ‘Ainda Estou Aqui’ — Foto: Divulgação.
Esperamos que o filme converse com diversos públicos e que comente sobre questões tão essenciais como a defesa da democracia e a luta pelos direitos humanos. Que *Ainda Estou Aqui* não seja somente um filme, mas uma chamada à ação para a sociedade brasileira. O que você acha sobre a importância desse filme? Deixe seu comentário e não esqueça de compartilhar!
Referências
- https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2024/11/07/ainda-estou-aqui-estreia-com-aviso-contra-ditaduras-democracia-e-falha-mas-e-o-melhor-que-temos-diz-fernanda-torres.ghtml
- https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/ainda-estou-aqui-como-e-a-participacao-de-fernanda-montenegro/
- https://www.correiobraziliense.com.br/diversao-e-arte/2024/11/6981258-ecos-de-um-tempo-dramatico-ainda-estou-aqui-estreia-nos-cinemas.html