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Operações revelam esquema sofisticado de fraude e interdição de marcas!

Azeite em pote
Foto: Ministério da Agricultura e Pecuária

Recentemente, o Brasil tem enfrentado um crescente problema relacionado à adulteração de azeite de oliva, com a descoberta de diversas fraudes em produtos comercializados no mercado nacional. Em uma ação significativa, a Polícia Civil do Rio de Janeiro interditou uma fábrica clandestina de azeite, evidenciando a gravidade da situação.

Durante uma operação na Zona Oeste do Rio, especificamente em Barra de Guaratiba, a polícia desmantelou um esquema de produção e comercialização de azeite falsificado. Essa fábrica operava retirando rótulos de garrafas de lotes que já tinham sido condenados pelo Ministério da Agricultura e substituindo-os por marcas fictícias. Segundo a investigação, os criminosos misturavam 70% de óleo de soja com azeite de baixa qualidade, criando um produto que era, posteriormente, vendido a supermercados. O delegado responsável pela ação revelou que “a quadrilha possui ramificações em outros estados do Brasil,” dificultando a fiscalização.

Além disso, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) identificou e proibiu a venda de 12 marcas de azeite consideradas impróprias para consumo, devido à presença de outros óleos vegetais não identificados e à falta de clareza sobre a procedência desses produtos. Entre as marcas afetadas estão “Grego Santorini”, “La Ventosa” e “Alonso”, que foram desclassificadas após testes realizados no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária.

A fraude em azeites se torna especialmente preocupante à medida que muitos consumidores são incapazes de distinguir entre produtos genuínos e adulterados. “Essa adulteração é facilitada pela falta de conhecimento dos consumidores”, afirmou Hugo Caruso, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal. As fraudes alegadamente ocorrem em mercados menores, onde o controle é menos rigoroso.

O MAPA e a Associação Brasileira de Supermercados têm promovido campanhas para alertar os consumidores sobre os riscos relacionados a esses produtos. Desde 2019, foram realizadas diversas operações para garantir que apenas azeite de qualidade chegue ao mercado, assegurando a proteção do consumidor e incentivando a produção nacional.

Com ações contínuas de fiscalização, a expectativa é que o mercado se torne mais seguro para os consumidores e que a cadeia produtiva brasileira seja fortalecida contra práticas fraudulentas.

Os consumidores são encorajados a informar-se melhor sobre os produtos que compram e a participar do combate à fraude alimentar, contribuindo para um mercado mais justo e seguro. Não deixe de comentar e compartilhar sua opinião sobre este importante tema!

Referências

  • https://revistaoeste.com/agronegocio/azeite-falsificado-saiba-como-a-adulteracao-e-feita/
  • https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/11/08/azeite-fraudado-veja-quais-sao-as-12-marcas-que-tem-venda-proibida-no-brasil.ghtml
  • https://diariodorio.com/policia-civil-descobre-fabrica-clandestina-de-azeites-em-barra-de-guaratiba/

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