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O que isso significa para futuras expansões das marcas no País?

Logo do Outback sobre fundo laranja
Logo do Outback sobre fundo laranja. Fonte: Divulgação/Outback

A Vinci Partners, gestora de investimentos, anunciou a aquisição de 67% da operação do Outback Brasil, no valor de R$ 1,4 bilhão. A compra, confirmada na última quarta-feira (6), garante à Vinci a administração das redes Outback, Abbraccio e Aussie Grill no território brasileiro. A Bloomin’ Brands, controladora do Outback, continuará como acionista minoritária, com uma participação de 33% (UOL, 2024).

“Estamos muito entusiasmados com a sociedade que estamos construindo com a Bloomin’ Brands, especialmente pelo fato de que o Outback é uma marca icônica que faz parte da vida dos brasileiros há quase três décadas”, declarou Carlos Eduardo Martins, Co-Chefe de Private Equity da Vinci (InfoMoney, 2024). A operação conta atualmente com aproximadamente 200 lojas no Brasil, sendo 174 do Outback, 17 do Abbraccio e 2 do Aussie Grill.

A transação teve um valor de R$ 2,06 bilhões, considerando a dívida e ações da empresa. O pagamento será realizado em duas parcelas, com 52% na data de fechamento e 48% no primeiro aniversário da operação (Brazil Journal, 2024). Além disso, a Bloomin’ Brands possui uma opção de venda da participação remanescente em 2028, o que pode potencialmente alterar o controle no futuro.

O movimento reflete também uma estratégia maior da Bloomin’ Brands de se concentrar na melhoria de sua operação nos Estados Unidos, que recentemente apresentou resultados financeiros fracos. A receita do Outback Brasil foi de mais de R$ 3 bilhões no ano passado (InfoMoney, 2024).

A Vinci, que já é proprietária de outras redes de alimentação como Domino’s Brasil e Camarão Camarada, tem a intenção de expandir o número de unidades do Outback, com planos de dobrar sua presença no Brasil, alcançando mais de 300 unidades nos próximos anos (Brazil Journal, 2024).

As empresas envolvidas na transação foram assessorias significativas, com a Bloomin’ Brands contando com o Bank of America e Lefosse Advogados, enquanto a Vinci teve o apoio do Itaú BBA e Tauil & Chequer Mayer Brown.

Fique atento ao desenvolvimento dessa história e compartilhe sua opinião nos comentários abaixo! O que você espera dessa nova fase do Outback no Brasil?

Referências

  • https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2024/11/08/gestora-compra-67-da-operacao-do-outback-no-brasil-por-r-14-bilhao.htm
  • https://braziljournal.com/breaking-vinci-compra-o-outback-brasil-por-r-2-bilhoes/
  • https://www.infomoney.com.br/business/vinci-partners-compra-controle-de-outback-abbraccio-e-aussie-no-brasil/

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