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Chidimma Adetshina faz história e revela desafios emocionais após a competição!

Miss Nigéria
Miss Nigéria – Fonte: Radi Itatiaia

A edição de 2024 do Miss Universo, realizada na noite de sábado (16), na Cidade do México, trouxe à tona uma história emocionante e complexa. A jovem Chidimma Adetshina, representante da Nigéria, conquistou um notável segundo lugar, se tornando a mulher negra africana mais bem colocada na competição desde Zozibini Tunzi, que venceu em 2019.

“Estou muito orgulhosa de mim mesma e acabei de fazer história”, declarou a miss, expressando sua alegria após a competição. No entanto, o caminho para chegar ao Grande Dia foi repleto de desafios. Chidimma enfrentou uma onda de xenofobia devido à origem nigeriana de seu pai, o que a levou, inicialmente, a querer representar a África do Sul, onde foi criada. A disputa por sua nacionalidade, alimentada por complicações familiares, tornou-se um obstáculo significativo em sua trajetória.

No mês anterior ao evento, as autoridades sul-africanas tentaram revogar seus documentos de identidade, alegando que sua mãe teria cometido fraude para obter a cidadania. Apesar de Chidimma e sua mãe não se pronunciarem publicamente sobre as acusações, reconhece-se que a miss, por ser menor na época, não teve envolvimento direto na questão.

Após esse tumulto, Chidimma decidiu representar a Nigéria, seu país de origem, no Miss Universo, onde sua força e determinação a levaram ao segundo lugar. Sua vitória, porém, não foi somente celebração; a reação de parte do público sul-africano à sua conquista revelou uma triste realidade. Em resposta a uma mensagem de congratulações da conta oficial do Miss Universo na África do Sul, internautas expressaram descontentamento, declarando que ela “não os representava”.

Diante desses desafios, Adetshina mantém sua identidade com orgulho. “Sou orgulhosamente sul-africana e orgulhosamente nigeriana”, disse em uma entrevista à BBC. Para lidar com o trauma causado pela xenofobia e abusos que enfrentou, ela já demonstrou a intenção de buscar terapia.

Chidimma Adetshina não apenas iluminou o palco do Miss Universo, mas também trouxe à tona importantes questões sobre identidade e aceitação em tempos de preconceito.

Sinta-se à vontade para comentar e compartilhar suas opiniões sobre a trajetória inspiradora de Chidimma Adetshina!

Referências

  • https://www.itatiaia.com.br/entretenimento/2024/11/17/miss-universo-2024-trajetoria-de-miss-nigeria-segunda-colocada-e-marcada-por-onda-de-xenofobia

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