Suspeitos planejavam golpe que incluía a execução de Lula e outros líderes
Lula e Janja acenam para apoiadores em Brasília, na véspera de sua posse como presidente. Foto: Matheus W Alves/Futura Press/Estadão Conteúdo
Na última terça-feira, 19 de novembro de 2024, a Polícia Federal (PF) prendeu um grupo de cinco pessoas, incluindo quatro militares e um policial federal, sob a suspeita de planejar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O grupo estava envolvido em um plano intitulado “Punhal Verde e Amarelo”, que detalhava ações violentas ao redor da diplomação do novo governo.
Os indícios de investigação mostram que os suspeitos tinham acesso a informações privilegiadas sobre a rotina de Lula, repassando dados aos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. “O investigado, aproveitando-se das atribuições inerentes ao seu cargo, repassou informações relacionadas à estrutura de segurança do presidente Lula”, afirmou a decisão do ministro Moraes.
Entre os materiais apreendidos, foram encontradas listas de armamentos, incluindo granadas, metralhadoras e pistolas de uso militar, planejados para serem utilizados em um ataque programado para 15 de dezembro, com objetivos de assassinato e golpe de Estado. O uso de armas de guerra por ex-integrantes das Forças Especiais, conhecidos como “kids pretos”, foi destacado, revelando a seriedade da ameaça.
A operação denominada “Contragolpe” teve como alvos o general da reserva Mário Fernandes, e outros militares com papel significativo nas forças de elite do Exército. Fernandes, que anteriormente foi secretário-executivo durante o governo Bolsonaro, tentou articular apoio militar para o plano golpista, que estava sendo organizado desde a gestão anterior.
As prisões ocorrem em um contexto de crescente tensão política no Brasil. As ações e decisões tomadas pela PF estão sendo debatidas amplamente, destacando a necessidade de ações rigorosas contra qualquer tentativa de golpe ou desestabilização democrática. A população está atenta e concernente às implicações da operação para a segurança do Estado.
O caso está em evolução, e as repercussões políticas da operação “Contragolpe” são esperadas. O fim da impunidade e o fortalecimento das instituições são importantes para manter a democracia em um momento tão delicado.
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Referências
- https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/11/19/pf-preso-plano-assassinato-lula-moraes-trabalhou-seguranca-2022.htm
- https://oglobo.globo.com/blogs/malu-gaspar/post/2024/11/plano-para-matar-lula-previa-uso-de-armas-de-guerra-como-granadas-e-metralhadoras.ghtml
- https://www.cartacapital.com.br/politica/quem-sao-os-militares-presos-acusados-de-planejar-golpe-e-assassinato-de-lula-alckmin-e-moraes/