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Descubra os detalhes da investigação que incrimina militares e ligações com o governo anterior!

Kids pretos presos pela PF: Rafael Martins de Oliveira, Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Mario Fernandes
Kids pretos presos pela PF: Rafael Martins de Oliveira, Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Mario Fernandes — Foto: Arquivo pessoal e Eduardo Menezes/SG/PR.

A Polícia Federal (PF) divulgou, nesta terça-feira (19), os detalhes de uma operação que revelou um plano, articulado por militares, para assassinar autoridades brasileiras, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Os mandados de prisão foram cumpridos contra um grupo autodenominado “kids pretos”, que pretendia implementar um golpe de Estado no Brasil, conforme apurado em investigações que remonta a novembro de 2022.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a operação após informações apontarem para o envolvimento de militares em atividades golpistas e em planos homicidas. De acordo com os documentos, o plano inicial incluía a execução de Lula, Alckmin e Moraes através de métodos brutais, como envenenamento e explosivos.

Conforme apontado na documentação da PF, o grupo estava dividido em cinco núcleos, planejando ações que iam desde ataques virtuais até a neutralização das lideranças eleitas. “As atividades anteriores ao evento do dia 15 de dezembro de 2022 indicam que esse monitoramento teve início, temporalmente, logo após a reunião realizada na residência de Walter Braga Netto”, afirmou a PF.

Além disso, o grupo utilizava codinomes para se referir aos alvos, sendo “Jeca” o apodo para Lula e “Joca” para Alckmin. As menções aos alvos de assassinato já eram discutidas antes da posse de Lula, que ocorreu em janeiro de 2023. Uma das informações mais alarmantes foi que a minuta de um plano para assassinar essas figuras teria sido provocada ou até revisada durante a gestão de Jair Bolsonaro, com a PF vinculando o ex-presidente diretamente às manobras ilícitas.

Alexandre de Moraes
Alexandre de Moraes — Foto: Reprodução.

As mensagens interceptadas revelaram que os conspiradores estavam cientes dos riscos e consideraram que a chance de captura durante suas operações era elevada. O planeamento de um “gabinete de crise” para o momento pós-golpe, que incluía a designação de generais próximos a Bolsonaro para cargos estratégicos, também foi um dos pontos destacados pelo inquérito.

O relatório revelou ainda que os envolvidos estavam prontos para aceitar sua própria morte em nome do cumprimento de suas metas, evidenciando o nível de comprometimento do grupo com a volta da ordem anterior à chapa eleita. As investigações estão em andamento, e a PF continua a apurar as profundezas dessas atividades golpistas.

Conversa entre suspeitos de tramar golpe e prisão de autoridades
Conversa entre suspeitos de tramar golpe e prisão de autoridades — Foto: PF/Reprodução.

Essa situação dramática levanta importantes questões sobre a segurança das instituições democráticas no Brasil, e a Justiça continua a agir para garantir a proteção dos direitos e a integridade do futuro político nacional. A população é incentivada a manter-se informada e ativa nas discussões sobre o estado da política brasileira.

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Referências

  • https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/11/19/decisao-moraes-prisao-militares-exercito.ghtml
  • https://www.gazetadopovo.com.br/republica/pf-vincula-bolsonaro-supostos-atos-golpistas-matar-lula-planalto/
  • https://www.cnnbrasil.com.br/politica/jeca-e-joca-os-codinomes-de-lula-e-alckmin-no-plano-golpista/

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