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Investigação aponta ligações entre integrantes do Exército e uma trama para assassinar autoridades brasileiras!

Mario Fernandes é general da reserva
Mario Fernandes é general da reserva — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nesta terça-feira, 19 de novembro de 2024, a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação que resultou na prisão de cinco pessoas, incluindo quatro militares do Exército e um policial federal, sob suspeita de envolvimento em um plano para derrubar o governo e assassinar os líderes políticos do país. O general da reserva Mario Fernandes, que já foi ministro interino no governo Jair Bolsonaro, é um dos principais alvos da investigação.

A PF aponta que o grupo pretendia agir de forma contundente para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e planejava assassinatos de figuras como Lula, do vice Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Conforme descrito na representação da PF ao Supremo Tribunal Federal (STF), o plano envolvia a criação de um “Gabinete Institucional de Gestão da Crise” que seria posto em prática em 16 de dezembro de 2022.

Ademais, a PF encontrou documentos que detalham uma operação chamada “Punhal Verde e Amarelo”, que incluía estratégias de envenenamento e ataque com explosivos. O ministro Gilmar Mendes, do STF, afirmou em entrevista à GloboNews que “o plano para matar o presidente Lula e as outras autoridades não se trata de mera cogitação, mas sim de um plano de preparação e execução”.

Gilmar Mendes em entrevista à GloboNews
Gilmar Mendes em entrevista à GloboNews, nesta terça-feira (19).

Ainda segundo a PF, Mario Fernandes foi descrito como o “ponto focal do governo de Jair Bolsonaro” com os manifestantes golpistas, tendo recebido e distribuído informações e orientações aos acampados na frente do Quartel General do Exército em Brasília. O general é considerado “um dos militares mais radicais” envolvidos nas tentativas de desestabilização do governo.

Além das prisões, a PF obteve acesso a mensagens trocadas entre Fernandes e outros militares, que indicam uma colaboração direta no esquema golpista. O contexto do plano, que é considerado pela autoridade policial como “verdadeiro planejamento com características terroristas”, levanta preocupações sobre a segurança no país e o papel de membros das Forças Armadas na política brasileira.

A repercussão das prisões e da extraordinária revelação do planejamento golpista tem gerado uma onda de discussões sobre a estabilidade política no Brasil. Muitos se perguntam sobre as consequências que isso pode trazer para os envolvidos e para a democracia no país.

Os leitores são convidados a deixar seus comentários e opiniões sobre esta situação alarmante.

Referências

  • https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/11/19/um-dos-mais-radicais-e-influente-em-acampamento-saiba-quem-e-mario-fernandes-ex-ministro-interino-de-bolsonaro-preso-em-operacao-da-pf.ghtml
  • https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/11/19/nao-foi-cogitacao-foi-plano-de-execucao-gilmar-mendes-militares.htm
  • https://www.cnnbrasil.com.br/politica/flavio-bolsonaro-por-mais-que-seja-repugnante-pensar-em-matar-alguem-isso-nao-e-crime/

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