Benjamin Netanyahu denuncia ato terrorista e questiona o antissemitismo em ascensão global.
Zvi Kogan, rabino de Israel, em foto registrada em 18 de novembro de 2024 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos — Foto: Reuters
No último domingo (24), o governo de Israel revelou que o rabino Zvi Kogan foi encontrado morto nos Emirados Árabes Unidos, desencadeando uma onda de condenações e apelos por justiça. Kogan, de 28 anos, estava desaparecido desde o dia 21 de novembro e era um membro ativo do movimento judaico ortodoxo Chabad, que visa apoiar a comunidade judaica em várias partes do mundo.
“O crime horrível vai contra todos aqueles que defendem a paz, a tolerância e a coexistência”, afirmou a Casa Branca em um comunicado que também expressou repúdio ao assassinato. Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, classificou a morte de Kogan como um “ato terrorista antissemita hediondo” e assegurou que todas as medidas seriam tomadas para levar os responsáveis à Justiça. “O Estado de Israel usará todos os meios à disposição para levar os criminosos responsáveis por sua morte à Justiça”, disse Netanyahu.
As autoridades dos Emirados Árabes Unidos informaram que três cidadãos uzbeques foram detidos por envolvimento no crime. O Ministério do Interior do país começou procedimentos legais contra os suspeitos, reforçando seu compromisso em garantir a segurança e a estabilidade social. Em uma declaração, o embaixador dos Emirados em Washington, Yousef Al Otaiba, descreveu o ato como um ataque aos valores da nação, ressalvando a importância da coexistência pacífica e a rejeição do extremismo.
Enquanto as investigações estão em andamento, o ex-político druso israelense Ayoob Kara sugeriu que o Irã poderia ter algum envolvimento no crime, embora não tenha fornecido provas concretas. “O único inimigo [de Israel] hoje é o terror e o Irã, que apoia o terror”, afirmou Kara, ligando a morte do rabino a uma crescente onda de antisemitismo que, segundo ele, atinge o mundo atualmente.
Conforme as apurações prosseguem, as tensões crescem, e as autoridades israelenses emitiram alertas para que seus cidadãos evitem viagens não essenciais aos Emirados Árabes Unidos, aconselhando aqueles que já estão na região a manter uma postura cautelosa.
Esses eventos revelam não apenas o impacto sobre as comunidades judaicas, mas também a importância de abordar a questão da segurança e do respeito mútuo em um mundo onde o extremismo continua a ser uma preocupação prevalente. É essencial que a sociedade global se una na rejeição da violência e na promoção do diálogo pacífico.
Ao final das apurações, a comunidade internacional aguarda um desfecho que traga justiça e segurança a todos, independentemente de sua origem ou crença. O que você pensa sobre essa grave situação? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião conosco.
Referências
- https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/11/24/rabino-israelense-e-encontrado-morto-nos-emirados-arabes-e-netanyahu-fala-em-terrorismo-antissemita-hediondo.ghtml
- https://veja.abril.com.br/mundo/emirados-arabes-prendem-3-suspeitos-de-matar-rabino-israel-fala-em-ato-terrorista
- https://gauchazh.clicrbs.com.br/mundo/noticia/2024/11/casa-branca-condena-assassinato-de-rabino-nos-emirados-arabes-unidos-cm3x1jid7001e01egg2s9f0z5.html