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Nova regulamentação contrasta com a lei mais rígida de São Paulo.

Entrega de celular em sala de aula
Imagem mostra uma pessoa entregando um celular preto para outra pessoa que está segurando uma caixa transparente com o número 1801. O fundo é de uma sala de aula. Fonte: Folhapress

A recente aprovação da lei em São Paulo que proíbe o uso de celulares nas escolas públicas e privadas gerou uma discussão acalorada no cenário educacional. Enquanto a legislação paulista apresenta regras mais rigorosas sobre o armazenamento dos dispositivos, o projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional se mostra mais flexível.

Ambas as normas estabelecem que os celulares não podem ser utilizados durante o horário escolar, abrangendo aulas, recreios e atividades extracurriculares. Contudo, a lei paulista exige que os aparelhos sejam mantidos em locais inacessíveis aos alunos, enquanto o projeto nacional permite que os celulares sejam armazenados em mochilas ou armários individuais. Como destacou a deputada Marina Helou, a legislação de São Paulo “é mais restritiva […] para defender o desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes”.

A discussão não se limita somente ao armazenamento, mas também à função dos educadores. Segundo Ferreirinha, relator do projeto no Congresso, a proposta federal visa evitar que os professores tenham que desempenhar papéis de vigilantes para controlar o uso de celulares. “O armazenamento na mochila acaba onerando muito o professor”, afirmou.

O impacto do uso de celulares nas escolas também foi debatido em meio a preocupações sobre a saúde mental e o aprendizado dos alunos. A deputada Soraya Santos enfatizou que “o aprendizado está caindo no mundo inteiro” e que a proibição tem mostrado resultados positivos, como observado no Rio de Janeiro, onde a medida já foi implementada.

Criança segurando smartphone
A imagem mostra uma criança segurando um smartphone com as duas mãos. O fundo apresenta cores sugerindo um ambiente ao ar livre. Fonte: Folhapress

As divergências entre as duas regulamentações também refletem a luta política em torno do tema. Durante as discussões, alguns deputados ligados ao movimento Escola Sem Partido argumentaram que o celular atua como um “defensor” em casos de “doutrinação ideológica”, criando um espaço para vozes contrárias no debate.

Os próximos passos envolvem a avaliação da proposta nacional pelo Senado, com o objetivo de alcançar um consenso que equilibre as preocupações com a segurança e o aprendizado dos estudantes. Nos próximos dias, espera-se que o projeto seja votado, com um panorama que inclui a participação ativa de líderes educacionais e políticos.

Este é um tema que suscita opiniões divergentes e continua a evoluir. O que você acha dessa discussão? Sinta-se à vontade para deixar seu comentário e compartilhar este artigo!

Referências

  • https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2024/12/proposta-nacional-e-mais-flexivel-sobre-armazenamento-de-celular-na-escola.shtml

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