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O comandante Igor Kirillov foi alvo de um ataque audacioso e letal em plena capital russa!

Policiais observam os corpos na cena do atentado em Moscou
Dois policiais em roupas azuis olham dois corpos no chão, numa rua nevada, ao lado da porta de um prédio. Ao fundo, marcas da explosão e os restos do patinete que escondia a bomba. Fonte: Alexander Nemenov/AFP

Na manhã de terça-feira, 17 de dezembro de 2024, o general Igor Kirillov, comandante das forças de defesa radiológica, química e biológica da Rússia, foi morto em um atentado com bomba em Moscou. A explosão ocorreu em um patinete elétrico, que estava estacionado próximo a um prédio residencial na avenida Riazanski, a cerca de 7 km do Kremlin. O atentado também resultou na morte de seu assistente.

O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) reivindicou o ataque, alegando que o general era responsável pela implementação de armas químicas na guerra com a Ucrânia. Este ato, sem precedentes na capital russa fortemente protegida, foi conduzido após a emissão de uma condenação por parte do SBU contra Kirillov, que já tinha sido acusado de crimes de guerra e de uso de armamento ilegal. “Um dispositivo explosivo foi ativado à distância, resultando na morte imediata do general e seu acompanhante”, informou o Comitê Investigativo Russo.

Kirillov, de 54 anos, era considerado um dos alvos mais importantes na guerra, acumulando uma série de polêmicas em torno de suas alegações sobre laboratórios de armas biológicas operados pelos Estados Unidos na Ucrânia. Apesar de suas acusações contra Kiev, a Ucrânia negou todas as alegações relacionadas ao uso de armas químicas e biológicas em seu território.

Este atentado surge em um cenário de escalada da tensão entre a Rússia e a Ucrânia, que desde fevereiro de 2022 vive um conflito intenso. Após a explosão, as autoridades russas abriram uma investigação sobre o atentado, enquanto já se reportavam novos avanços do exército russo em território ucraniano. O ex-presidente russo Dmitri Medvedev comentou que as ações da Ucrânia são tentativas de “intimidar”, afirmando que tais iniciativas estão fadadas ao fracasso.

“Se houver uma retaliação, o Kremlin certamente fará algo que possa ter um forte impacto psicológico”, afirmou um analista militar, referindo-se ao clima de tensão e às repercussões eleitorais que o evento pode causar.

O acontecimento levou os líderes ucranianos a reiterarem suas acusações sobre o uso de “munições químicas” pela Rússia, que, segundo o SBU, ocorreu em mais de 4.800 incidentes desde o início do confronto.

A morte de Igor Kirillov representa uma virada significativa no conflito, gerando debates sobre a escalada de ataques direcionais e o impacto sobre o moral das forças russas em combate. “É um momento decisivo, pois mostra a vulnerabilidade mesmo nas áreas mais seguras da Rússia”, destacam especialistas em relações internacionais.

Os leitores são convidados a compartilhar suas opiniões sobre os eventos recentes e discutir as implicações que o atentado pode ter para a continuação da guerra.

Referências

  • https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2024/12/general-russo-morre-apos-explosao-de-bomba-em-moscou.shtml
  • https://cbn.globo.com/mundo/rfi/noticia/2024/12/17/oficial-senior-do-exercito-russo-e-morto-em-explosao-em-moscou-ucrania-reivindica-ataque.ghtml
  • https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/explosao-em-moscou-mata-pessoas-diz-midia-russa/

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