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Investigação revela esquema de desvio milionário e assassinato da secretária da entidade!

Cláudia Regina da Rocha Lobo e Roberto Franceschetti Filho
Cláudia Regina da Rocha Lobo e Roberto Franceschetti Filho. Fonte: Reprodução

O caso envolvendo a Apae de Bauru (SP) tem gerado grande repercussão após o Ministério Público (MP-SP) apresentar denúncias graves sobre caciques que teriam desviado recursos destinados à instituição e o suposto assassinato de Cláudia Regina da Rocha Lobo, ex-secretária-executiva da entidade.

De acordo com as investigações, Cláudia foi morta por Roberto Franceschetti Filho, o ex-presidente da Apae, após ele temer que ela revelasse os desvios financeiros praticados por ambos na instituição. O esquema de fraudes teria desviado mais de R$ 900 mil entre 2019 e 2024, dinheiro que deveria ter sido utilizado para atender as necessidades das pessoas com deficiência assistidas pela entidade.

O laudo pericial referente aos fragmentos de ossos encontrados, supostamente pertencentes a Cláudia, não conseguiu comprovar a origem humana dos restos analisados, segundo comunicado oficial do MP. O delegado Cledson Nascimento explicou: “Era esperado que não houvesse material genético de Roberto dentro do veículo porque Dilomar [funcionário que teria ajudado a descartar o corpo] limpou o veículo”.

A Justiça recentemente tornou 13 pessoas réus no caso, incluindo Roberto e vários outros colaboradores que atuaram junto a ele. As acusações incluem organização criminosa e peculato. Entre os acusados, estão familiares de Cláudia Lobo, indicando um profundo envolvimento dessas pessoas em um esquema que prejudicou a instituição.

Presos suspeitos de desvios milionários na Apae de Bauru
Presos suspeitos de desvios milionários na Apae de Bauru — Foto: Reprodução/TV TEM

O caso se torna ainda mais complexo com o envolvimento da defesa dos acusados, que tentam transferir a investigação para a Justiça Federal alegando que parte dos recursos desviados provém da União. Além disso, a primeira audiência do processo está marcada para o dia 1º de abril, enquanto a audiência sobre o homicídio de Cláudia ocorrerá em 16 de janeiro.

Nesse contexto, os advogados de defesa argumentam que a decretação das prisões foi ilegal e requerem uma revisão das provas apresentadas até o momento. A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo em negar a liminar para a soltura, demonstra a seriedade do caso. “A decisão que decretou a prisão preventiva está adequadamente fundamentada”, afirmou o desembargador Marcelo Gordo.

Presidente da Apae é preso suspeito de envolvimento no desaparecimento de funcionária em Bauru
Presidente da Apae é preso suspeito de envolvimento no desaparecimento de funcionária em Bauru — Foto: Arquivo pessoal

As tristes ocorrências e suas consequências exigem um rigoroso acompanhamento e fiscalização por parte das autoridades, já que envolvem vidas e recursos que deveriam ser utilizados para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade. A sociedade segue atenta, aguardando por desdobramentos.

Ao final, fica um apelo para que o leitor compartilhe suas opiniões sobre o caso nos comentários abaixo, e que continue acompanhando as atualizações sobre a investigação.

Referências

  • https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/12/20/apae-de-bauru-mulher-foi-morta-por-se-relacionar-com-delegado-diz-mp.htm
  • https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2024/12/19/justica-torna-13-pessoas-res-no-processo-do-desvio-milionario-de-verbas-da-apae-de-bauru.ghtml
  • https://sampi.net.br/bauru/noticias/2874606/bauru-e-regiao/2024/12/tj-nega-liminar-em-hc-para-soltar-familiares-de-claudia-lobo

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