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A cantora revela promessas, amores reprimidos e o impacto da rejeição familiar!

Roberta Miranda
Roberta Miranda — Foto: Mitu/Divulgação.

A renomada cantora Roberta Miranda, aos 68 anos, lançou recentemente sua autobiografia intitulada *Um Lugar Todinho Meu*, onde aborda questões profundas sobre sua vida pessoal e profissional. Em entrevistas, ela compartilhou sua trajetória e as dificuldades enfrentadas ao lidar com sua sexualidade em um ambiente familiar receptivo.

Roberta relembra com emoção a primeira paixão por uma mulher, Vanda, uma amiga íntima que frequentemente passava a noite em sua casa. “Me vi apaixonada por ela, mesmo sem saber como lidar com isso”, confessa a artista. A situação se tornava ainda mais complexa, pois seu pai também demonstrava interesse por Vanda. “Essa era a época em que ele me batia, eu fugia, ele se arrependia e eu voltava”, lembra.

A relação com a família foi profundamente afetada quando Roberta decidiu revelar sua orientação sexual. “Minha mãe ficou doente e me culpou, dizendo que Deus a estava punindo por minha safadeza”, relata a artista sobre o impacto da revelação. Ela explica que, tempos atrás, manter a sexualidade escondida era um fator de sobrevivência profissional e pessoal. “Carreiras eram destruídas por conta de escândalos sexuais. O tempo mudou, mas a dor do preconceito ficou marcada”, declarou.

Além de revisitar suas memórias, Roberta reflete sobre a promessa feita à mãe, que estava no leito de morte: “Prometi a ela que nunca revelaria minha sexualidade, mas anos de análise e apoio me mostraram que era hora de contar a verdade”. Ela expressa que sua decisão de falar sobre a homossexualidade não trai a memória de sua mãe, mas representa sua libertação. “Os fãs merecem me conhecer por inteiro”, concluiu.

A autobiografia é um convite para conhecer a vida de Roberta Miranda, marcada tanto por amores intensos quanto por desafios sociais. Ao final, a artista reconhece que sempre foi mais amada do que amou, um testemunho da complexidade de sua trajetória emocional.

Cantora Roberta Miranda em 1989
Cantora Roberta Miranda em 1989 — Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo.

Em sua trajetória, Roberta Miranda se tornou uma verdadeira ícone na música sertaneja e agora, com sua autobiografia, busca não apenas resgatar memórias, mas também provocar reflexões sobre aceitação, amor e a luta contra a discriminação.

Ao final, fica um convite para os leitores compartilharem suas opiniões e experiências sobre o tema. A experiência de Roberta abre um espaço para discussão sobre como a sexualidade é percebida na sociedade atual. Você, leitor, já enfrentou ou conhece alguém que enfrentou situações similares? Deixe seu comentário!

Referências

  • https://extra.globo.com/entretenimento/musica/noticia/2024/12/roberta-miranda-relembra-primeira-paixao-por-mulher-e-promessa-de-esconder-homossexualidade-nao-fui-feliz-nos-relacionamentos.ghtml
  • https://www.terra.com.br/diversao/gente/roberta-miranda-revela-que-escondeu-a-sexualidade-por-anos-sofri-muito,f3c3d6ec03a5b9916ac8e904cd022cfau6i9cyjv.html
  • https://f5.folha.uol.com.br/celebridades/2024/12/roberta-miranda-relembra-crise-familiar-apos-revelar-caso-com-mulher-rejeicao.shtml

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