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Ex-líder do Cartel de Medellín celebra liberdade e reencontro com a família

Fabio Ochoa é recebido por uma multidão de jornalistas ao desembarcar no aeroporto El Dorado, em Bogotá, Colômbia.
Fabio Ochoa, centro, ex-membro do Cartel de Medellín, ao chegar no aeroporto El Dorado após ser deportado dos Estados Unidos, em Bogotá, Colômbia, na segunda-feira. Fonte: Fernando Vergara/AP

BOGOTÁ, Colômbia — No dia 23 de dezembro de 2024, o infame narcotraficante colombiano Fabio Ochoa foi deportado dos Estados Unidos e retornou à sua terra natal após cumprir 25 anos de uma pena de 30 anos por tráfico de drogas. Considerado uma figura chave do Cartel de Medellín, Ochoa foi recebido no aeroporto El Dorado por diversos jornalistas, mas não havia polícia a seu redor, sinalizando que ele não enfrenta pendências legais na Colômbia.

Após a chegada, Ochoa, de 67 anos, expressou alívio. “O pesadelo acabou”, afirmou, enquanto se emocionava ao reencontrar sua filha, a quem não via há sete anos. Segundo a agência de imigração colombiana, ele foi liberado para se reunir com sua família.

Ochoa não foi só um dos principais executivos do tráfico de cocaína nas décadas de 70 e 80, mas sua história também está imortalizada em produções populares, como a série da Netflix “Narcos”. O ex-narcotraficante operou em Miami sob a liderança de Pablo Escobar, que foi morto em 1993. Sobre as suas ações no passado, Ochoa alegou ter sido “armazenado”, ressaltando que a sua vida de criminalidade parece distante, mas que também marca um período notório da história do narcotráfico.

Fabio Ochoa fala com a imprensa ao chegar ao aeroporto El Dorado.
Fabio Ochoa, ex-membro do Cartel de Medellín, fala com a mídia ao desembarcar no aeroporto El Dorado após ser deportado dos Estados Unidos, em Bogotá, Colômbia, na segunda-feira. Fonte: Fernando Vergara/AP

O ex-narcotraficante e seus irmãos foram tão influentes que em 1987 apareceram na lista de bilionários da revista Forbes. Embora tenha se tornado menos relevante frente ao crescimento dos cartéis mexicanos, seu retorno à Colômbia não passou despercebido. Richard Gregorie, ex-promotor federal dos EUA, comentou: “Ele não vai se aposentando pobre, isso é certeza”, referindo-se aos lucros ainda não confiscados de suas atividades ilícitas.

Fabio Ochoa agora se prepara para iniciar uma nova fase em sua vida, com a família ao seu redor em Medellín. A comunidade e a mídia aguardam para ver como será sua reintegração à sociedade colombiana, agora longe do espectro da criminalidade.

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Referências

  • https://www.npr.org/2024/12/24/g-s1-39845/drug-lord-is-deported-to-colombia-free-after-20-years-in-u-s-prisons
  • https://www.newser.com/story/361499/colombian-drug-lord-fabio-ochoa-returns-home.html

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