Compartilhe

Entenda os desdobramentos do caso e as declarações do diretor-geral da PRF

Antônio Fernando de Oliveira defende uso de câmeras corporais pelos agentes
Antônio Fernando de Oliveira também defendeu o uso de câmeras corporais pelos agentes. (Fonte: Agência Brasil)

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando de Oliveira, se manifestou em defesa do novo decreto sobre o uso da força nas operações policiais, em resposta ao grave incidente que resultou em uma jovem baleada na véspera de Natal em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

Na noite do dia 24 de dezembro, Juliana Rangel, de 26 anos, foi atingida na cabeça durante uma abordagem da PRF, enquanto se dirigia, com sua família, para a ceia de Natal. Conforme relatado pelo pai da jovem, o carro da família foi alvo dos disparos, e Juliana encontra-se em estado gravíssimo no Hospital Adão Pereira Nunes. O pai, Alexandre Rangel, expressou sua indignação ao afirmar que “já foram metendo bala em cima do meu carro”. Ele também negou qualquer envolvimento com disparos, ressaltando que não possuía arma em seu veículo.

Oliveira, em entrevistas, afirmou que “o decreto do presidente é acertado para toda a atividade policial” e que a PRF está comprometida em realizar treinamentos especializados para evitar futuros episódios de violência. O diretor mencionou a importância das câmeras corporais, declarando que “sou defensor ferrenho da utilização de câmeras corporais porque elas defendem a atividade policial”, numa tentativa de aumentar a transparência e a responsabilidade dos agentes durante as operações.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040
Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040 — Foto: Reprodução/TV Globo

Este evento é o terceiro caso de letalidade policial envolvendo a PRF no Rio de Janeiro em um ano, levando o diretor a afirmar que “não acredito de forma alguma que estamos fracassando”. Oliveira defendeu que a corporação está em um processo de mudança, com foco na implementação de diretrizes de Direitos Humanos e uma revisão contínua da atuação policial.

Conforme declarado pelo superintendente da PRF no Rio, Vitor Almada, os agentes envolvidos no incidente foram afastados e reconhecem, diante das investigações, que houve uma grave falha nas operações. A Polícia Federal já iniciou um inquérito para apurar as circunstâncias do caso e para garantir que não haja impunidade.

Juliana, que está recebendo cuidados médicos intensivos, é um símbolo da necessidade de reformas e do debate sobre o policiamento e a segurança pública no Brasil. O caso gerou uma onda de discussões sobre a atuação da PRF e a ética na aplicação da lei, despertando a atenção da sociedade e dos órgãos de defesa dos direitos humanos.

Para mais informações e atualizações sobre o caso, o leitor é incentivado a comentar e compartilhar suas opiniões.

Referências

  • https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/12/25/diretor-da-prf-defende-novo-decreto-de-lula-apos-jovem-ser-baleada-no-rj.htm
  • https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/12/25/nao-acredito-que-estamos-fracassando-diz-diretor-geral-da-prf.ghtml
  • https://www.em.com.br/nacional/2024/12/7020126-policiais-reconhecem-a-prf-que-atiraram-contra-carro-de-jovem-baleada.html

Compartilhe

Veja também

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *