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Motorista da carreta alega estar em alta velocidade antes da colisão; testemunhas relatam cenas de terror

Testemunha procura posto da PRF
Testemunha procurou posto da PRF para apresentar sua versão. Na saída, ele concedeu entrevista à rádio e TV Imigrantes – (crédito: Rede Imigrantes/Reprodução)

Um grave acidente na BR-116, em Teófilo Otoni, Minas Gerais, resultou na morte de 41 pessoas que estavam em um ônibus, entre elas, o motorista da condução. O trágico incidente aconteceu na madrugada do dia 21 de dezembro e chamou a atenção das autoridades e da mídia por sua gravidade e pelas circunstâncias que o envolveram.

Aldimar Ferreira Ribeiro, um caminhoneiro de Governador Valadares, se apresentou como testemunha do desastre e afirmou ser o condutor de um caminhão que estava na mesma estrada momentos antes da colisão. Em depoimento à Polícia Rodoviária Federal (PRF), ele relatou que viu a explosão pelo retrovisor e descreveu a carreta como um “vulto” em alta velocidade. “Ele [o veículo] estava em alta velocidade”, contou em entrevista à rádio e TV Imigrantes.

De acordo com informações da Polícia Civil, as causas prováveis do acidente incluem o tombamento do semirreboque da carreta que transportava um bloco de granito. Isso fez com que o ônibus, com 45 ocupantes, colidisse frontalmente com a carga, resultando em um incêndio devastador. Um carro de passeio que se aproximava também foi atingido e deixou três pessoas feridas.

A defesa do motorista da carreta alegou que uma falha mecânica pode ter contribuído para a tragédia. Porém, Aldimar contradisse essa versão, afirmando que “o pneu do ônibus estourou após a explosão e não antes da batida”, ressaltando a desolação do cenário, que ele descreveu como “terrorífico”. Ele também ajudou a socorrer crianças que conseguiram escapar do fogo.

Além disso, a Polícia Civil indicou que a carreta transportava excesso de carga, o que pode complicar a situação legal do condutor. O advogado do motorista defendeu seu cliente, mencionando a ausência de provas concretas sobre a suposta irregularidade.

A empresa responsável pelo ônibus, Emtram, lamentou a tragédia e reafirmou que o veículo estava em condições regulares: “O coletivo trafegava em condições regulares, com revisão em dia, pneus novos e sistema de monitoramento”.

O caso continua em investigação e a Justiça negou o pedido de prisão do motorista da carreta, que já havia se entregado à polícia. Após o acidente, os familiares das vítimas têm enfrentado momentos difíceis, com relatos emocionantes, como o de um cunhado que disse: “A gente precisa do corpo para poder velar”.

O resultado desta tragédia ainda gera repercussão e muitos aguardam respostas mais concretas sobre as causas e responsabilidades envolvidas.

Encerramos a matéria convidando os leitores a deixarem seus comentários e compartilharem suas opiniões sobre o ocorrido.

Referências

  • https://www.em.com.br/gerais/2024/12/7019722-mortos-na-br-116-carreta-estava-em-alta-velocidade-afirma-caminhoneiro.html

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