Crescimento nos Transplantes de Medula Óssea: Um Futuro Mais Esperançoso

Aumentos significativos nas doações e transplantes trazem novas esperanças para pacientes em tratamento!

Foto: Jornal Nacional/ Reprodução.

No Brasil, o ano de 2024 trouxe boas notícias para os pacientes que necessitam de transplantes de medula óssea. O Hospital Pequeno Príncipe, considerado o maior hospital pediátrico do país, atingiu um marco histórico ao realizar o maior número de transplantes de medula óssea em um único mês. Entre as celebrações, destaca-se a história emocionante da Rayane, uma menina de 8 anos que viajou mais de 3 mil km do Pará a Curitiba para receber uma nova chance de vida através de um transplante. Sua mãe, Marlene do Nascimento, expressou: “Para mim, foi muito motivo de alegria quando me ligaram aqui que eu ia ser a doadora de medula da minha filha”, revelando o valor do gesto de doação.

De acordo com dados do Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), até novembro de 2024, o Brasil assistiu a um aumento de 8% nas doações, contabilizando 431 coletas de células-tronco, superando as 398 do ano anterior. Esse crescimento é um reflexo das campanhas de conscientização e da mobilização social em torno da importância da doação.

Foto: Nilzete Franco/Folha BV.

O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Câncer (Inca) têm desempenhado um papel fundamental nessa evolução. Com mais de 5,9 milhões de doadores cadastrados, o Redome se tornou o terceiro maior registro de doadores voluntários de medula óssea do mundo, sustentado exclusivamente pelo setor público. Danielli Oliveira, médica do Inca, destacou que “70% a 75% dos pacientes que possuem um doador compatível o identificam no REDOME, enquanto 65% dos transplantes realizados utilizam um doador brasileiro”.

A doação de medula óssea é crucial para o tratamento de várias doenças graves, como leucemias e linfomas. E, como enfatizou o doador Ivan Joncik: “A doação não vale só para salvar alguém, como também ajuda a gente a se manter bem”. Cada gesto de solidariedade pode efetivamente mudar vidas e criar laços eternos, como o vivido entre Ivan e Giovana Mergen, transplantada que teve a oportunidade de conhecer seu “irmão de sangue”.

Com o aumento no número de doadores e a estrutura do sistema público de saúde, o Brasil avança em direção a um futuro mais preparado para atender aqueles que necessitam de transplantes. Essas informações reforçam a importância de se envolver e incentivar mais pessoas a se tornarem doadoras. Vale lembrar: um ato de amor pode salvar vidas!

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