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Novas evidências apontam para um abate acidental em meio ao conflito na região

Buracos numa fuselagem azul
Buracos numa fuselagem azul. Fonte: Isa Tazhenbayev/Xinhua

Relatos de investigadores do Azerbaijão indicam que o avião da Embraer, que caiu no Cazaquistão no dia 25 de dezembro, foi abatido por um míssil antiaéreo russo. A aeronave, que se aproximava para pousar em Grozni, na Tchétnia, sofreu danos compatíveis com os causados por explosões de mísseis a uma distância controlada, conforme apurado por analistas.

A informação inicial foi veiculada por veículos de mídia internacionais, incluindo a agência Reuters e o canal Euronews. “A apuração do caso está em curso e poderá contar com a ajuda da fabricante paulista e da Força Aérea Brasileira”, afirmam fontes que preferem se manter anônimas.

Segundo a análise dos danos na fuselagem, foram detectados buracos que podem ser atribuídos a estilhaços provenientes de uma explosão. A cauda do Embraer E-190 ficou quase intacta durante a tentativa de pouso, sinalizando um impacto proveniente de fora da cabine. A aviação civil azeri ainda não emitiu um comunicado oficial sobre a investigação, mas o governo local já indicou que os fatos estão sob scrutinização.

Avião de passageiros cai no leste da Ucrânia
Avião de passageiros cai no leste da Ucrânia. Fonte: Mídia social/Reuters

As primeiras análises indicam que nenhuma colisão com aves poderia ter causado os danos observados. Relatos de sobreviventes falam sobre uma explosão externa e o estado de descontrole do avião durante a manobra de aterrissagem.

A tragédia resultou na morte de 38 dos 67 ocupantes. Em meio a esse contexto, a Rússia ainda não comentou sobre os relatos, enquanto o chanceler Serguei Lavrov enfatizou que não seria prudente fazer declarações enquanto as investigações prosseguem.

A região é marcada por tensões elevadas, e o espaço aéreo tem sido fortemente monitorado, principalmente com ataques de drones sendo uma realidade constante. A questão da navegação nos céus do Mar Cáspio se torna ainda mais complexa com a presença de bloqueadores de GPS, levantando questionamentos sobre a segurança do tráfego aéreo.

Os incidentes com maior repercussão histórica, como o abate do voo MH17 da Malaysia Airlines em 2014 e o caso do avião ucraniano derrubado em 2020, ressaltam os riscos potenciais durante períodos de conflito. Assim, a situação atual sublinha a necessidade de um controle mais rigoroso na navegação civil em zonas de guerra.

Os leitores são convidados a compartilhar suas opiniões e discutir o impacto que esses incidentes têm na confiança nas operações aéreas, especialmente em regiões de conflito.

Referências

  • https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2024/12/aviao-da-embraer-foi-abatido-por-missil-russo-dizem-investigadores.shtml

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