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Entenda a gravidade da situação após o sismo que abalou a região

Resgate de sobreviventes depois do terremoto no Tibete
Rescue workers search for survivors in the aftermath of an earthquake in Changsuo Township of Dingri in Xigaze, southwestern China’s Tibet Autonomous Region on January 7, 2025. Fonte: Xinhua/AP

Um terremoto de magnitude 7.1 atingiu a região remota do Tibete na manhã do dia 7 de janeiro de 2025, resultando na morte de mais de 120 pessoas e deixando centenas de edificações danificadas. De acordo com dados da *United States Geological Survey* (USGS), o tremor ocorreu às 9h05 (horário local) e teve um epicentro próximo ao condado de Tingri, perto da fronteira com o Nepal.

Após o tremor, foram contabilizadas pelo menos 126 mortes e 188 feridos, além de mais de 3.600 casas danificadas, conforme relatado pela emissora estatal chinesa *China Central Television* (CCTV). A destruição se estendeu a pequenas aldeias isoladas na região, onde cerca de 6.900 pessoas residem.

Ruas cobertas de rochas após o terremoto no Tibete
Roads are covered in rocks after a powerful earthquake struck a remote region of Tibet on Tuesday morning. Fonte: Douyin

As repercussões do terremoto foram sentidas em diversas localidades, incluindo a capital do Nepal, Catmandu, que está a cerca de 400 km do epicentro. Localidades na Índia também relataram tremores. Um representante do Nepal Centre for Disaster Management descreveu a experiência: “Foi muito forte. As pessoas saíram correndo de suas casas. Era visível que os fios dos postes estavam soltos”.

O presidente chinês, Xi Jinping, expressou condolências e determinou que esforços de busca e resgate fossem priorizados. As operações de resgate contaram com mais de 1.500 bombeiros e trabalhadores da área de emergência. Vídeos de redes sociais mostraram cenas devastadoras, com telhados danificados e a estrada coberta de entulho.

Área afetada pelo terremoto no Tibete
The view on the ground after a powerful earthquake struck a remote region of Tibet on Tuesday morning. Fonte: Douyin

Além das perdas de vidas, o terremoto causou o fechamento do campo base do Monte Everest, uma importante atração turística da região. Apesar de ser uma época de inverno, alguns turistas ainda se encontravam na área para apreciar a vista montanhosa. Felizmente, não houve relatos de grandes danos na cidade de Shigatse, que abriga cerca de 800 mil habitantes e é conhecida como o assento do Panchen Lama, uma figura espiritual proeminente no budismo tibetano.

O Dalai Lama, que vive em exílio na Índia, expressou sua tristeza em resposta à catástrofe, afirmando: “Ofereço minhas orações para aqueles que perderam suas vidas e desejo uma rápida recuperação a todos os feridos.”

Como as temperaturas na região podem cair drasticamente nos próximos dias, o governo local está se esforçando para garantir abrigo e aquecimento para os afetados, enviando tendas, camas e roupas para o local da tragédia.

O sismo no Tibete, um território com regulamentações estritas para visitantes estrangeiros, reforça os desafios presentes nessa região, que já enfrentou desastres naturais devastadores no passado, como o terremoto de magnitude 7.8 em 2015 no Nepal que resultou na morte de cerca de 9 mil pessoas.

A situação ainda é dinâmica, e atualizações continuam a surgir à medida que as equipes de resgate trabalham para recuperar sobreviventes e fornecer alívio àqueles afetados.

Para continuar acompanhando as novidades sobre o terremoto no Tibete e suas consequências, não hesite em deixar seus comentários e compartilhar este artigo.

Referências

  • https://www.cnn.com/2025/01/06/china/china-tibet-earthquake-intl-hnk/index.html
  • https://www.theguardian.com/world/2025/jan/07/tibet-earthquake-holy-city-of-shigatse-nepal-magnitude-quake

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