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O influenciador digital é réu em um esquema que envolve mais de R$ 2,5 milhões!

Vídeo de Nego Di que simula uma ligação a vencedora da rifa
Vídeo de Nego Di que, segundo o Ministério Público, simula uma ligação a vencedora de uma rifa — Foto: Reprodução.

O influenciador digital Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, se tornou réu em um processo por estelionato, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e promoção de loteria, conforme denúncia do Ministério Público (MP). A acusação alega que o artista fraudou uma rifa virtual cujo prêmio era um Porsche avaliado em mais de R$ 500 mil.

De acordo com as investigações, o esquema movimentou mais de R$ 2,5 milhões em rifas ilícitas. O MP afirma que Nego Di induziu as pessoas a comprar bilhetes para a rifa, porém não entregou o prêmio e ainda simulou tentativas de entrega para uma suposta ganhadora que na verdade não existia. O promotor Flávio Duarte revelou que “ele fraudou a rifa para obter valores, induzir as pessoas a adquirirem os bilhetes em erro… notando que a pessoa em questão é um personagem inventado para dar aparência de legalidade à ação”.

Além disso, o influenciador é réu em um outro caso de estelionato, relacionada à venda de produtos em uma loja virtual que não entregou os itens, causando prejuízo de aproximadamente R$ 5 milhões a cerca de 370 consumidores. Sua advogada, Camila Kersch, afirmou: “Provará a inocência dos representados munida de provas que comprovam a licitude dos seus bens e movimentação financeira lícita.”

O esquema envolvia a movimentação de valores que eram inicialmente direcionados a uma terceira pessoa e posteriormente retornavam para o investigado, tentando ocultar a origem ilícita. “Todo esse mecanismo configura o crime de lavagem de dinheiro”, explicou o promotor.

A defesa de Nego Di se posicionou, informando que todas suas aquisições foram feitas de forma legítima, sustentando que sua renda é compatível com seu patrimônio. O caso traz à tona questões sobre a legalidade das rifas, que, segundo a legislação brasileira, só são permitidas quando organizadas por entidades beneficentes e autorizadas pelo Ministério da Fazenda.

O MP continua a investigar o caso, e reitera a importância de garantir que mecanismos fraudulentos não prevaleçam na sociedade, ferindo o direito dos consumidores.

Se você tem alguma opinião ou experiência relacionada a esse caso, fique à vontade para comentar e compartilhar suas ideias!

Referências

  • https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/02/05/nego-di-vira-reu-por-fraude-em-rifa-de-porsche-no-rs-esposa-responde-por-lavagem-de-dinheiro.ghtml
  • https://www.studio.tv.br/2025/02/influenciador-do-rs-e-acusado-de-fraude-em-rifa-milionaria-e-lavagem-de-dinheiro/
  • https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/pol%C3%ADcia/nego-di-vira-r%C3%A9u-por-suposta-fraude-em-rifa-de-porsche-1.1576350

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