Compartilhe

Filme brasileiro emociona e traz à tona questões sobre envelhecimento e esperança

O Último Azul, de Gabriel Mascaro, recebe o Urso de Prata — Foto: Foto: Guilhermo Garza/Divulgação
O Último Azul, de Gabriel Mascaro, recebe o Urso de Prata — Foto: Guilhermo Garza/Divulgação

O cineasta brasileiro Gabriel Mascaro conquistou o Urso de Prata, um dos prêmios mais importantes do Festival de Berlim, com seu mais recente filme, “O Último Azul”. A premiação ocorreu no último sábado, 22 de fevereiro de 2025, evidenciando o reconhecimento do cinema brasileiro em uma das maiores vitrines do mundo cinematográfico.

“O Último Azul” é uma coprodução que envolve Brasil, México, Chile e Holanda e conta com um elenco notável, incluindo Denise Weinberg e Rodrigo Santoro. A narrativa apresenta Tereza, uma mulher de 77 anos que luta para realizar seu último desejo antes de ser exilada para uma colônia habitacional, trazendo à tona reflexões sobre o envelhecimento e os direitos individuais em um contexto social distópico.

Durante a cerimônia, Mascaro expressou gratidão, afirmando: “O Último Azul fala sobre o direito de sonhar e a crença de que nunca é tarde para achar significado na vida.” Esse filme não só rendeu ao diretor o prestigiado Urso de Prata, como também os prêmios do júri ecumênico e do júri de leitores do Berliner Morgenpost.

Gabriel Mascaro segurando o troféu em forma de urso em frente a fundo azul
Gabriel Mascaro segurando o troféu em forma de urso em frente a fundo azul

Além de Mascaro, no palco da premiação estavam Rodrigo Santoro e Denise Weinberg, que celebraram a vitória ao lado do cineasta. Santoro comentou nas redes sociais sobre a importância do reconhecimento: “Vale a pena acreditar no cinema brasileiro, especialmente as produções independentes, que enfrentam muitos desafios.”

Este reconhecimento no Festival de Berlim se destaca em um período em que a indústria cinematográfica brasileira vem ganhando força e visibilidade, mostrando que filmes de qualidade podem emergir de diferentes regiões do país. A nova geração de cineastas, como Gabriel Mascaro, mostra que a criatividade e a inovação são capazes de criar obras-primas que dialogam com temas universais.

Em síntese, a vitória de “O Último Azul” no Festival de Berlim não é apenas uma conquista individual, mas um marco significativo para todo o cinema brasileiro, despertando um sentimento de esperança e celebração entre os profissionais da área. O convite fica para os leitores: que tal assistir a essa obra e compartilhar suas impressões?

Referências

  • https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2025/02/premiado-em-berlim-gabriel-mascaro-e-dono-de-um-cinema-inquieto.shtml
  • https://valor.globo.com/brasil/noticia/2025/02/22/longa-o-ultimo-azul-ganha-urso-de-prata-do-festival-de-berlim.ghtml
  • https://veja.abril.com.br/cultura/filme-brasileiro-o-ultimo-azul-conquista-o-urso-de-prata-no-festival-de-berlim/

Compartilhe

Veja também

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *