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Imagem do filme “The Substance”. Fonte: No Film School.
O filme “The Substance”, dirigido por Coralie Fargeat e estrelado por Demi Moore, tem chamado atenção desde sua estreia em Cannes. Com uma abordagem ousada e cheia de simbolismo, a obra explora questões profundas sobre envelhecimento, os padrões de beleza e a obsessão pela juventude, fazendo uma crítica contundente à superficialidade presente em Hollywood.
Na trama, acompanhamos Elisabeth Sparkle (interpretada por Moore), uma atriz em declínio que, desesperada para recuperar sua juventude e relevância, se volta para uma droga clandestina chamada “The Substance”. Essa substância promete transformar o usuário em uma versão mais jovem e perfeita de si mesmo. Ao experimentar a droga, Elisabeth dá vida à jovem Sue, que emerge de sua coluna vertebral, criando uma conexão complexa e perturbadora entre as duas mulheres.
A história não apenas retrata a luta de Elisabeth contra a sua própria identidade, mas também traz uma reflexão sobre as pressões da indústria do entretenimento sobre o corpo feminino. Como mencionado no artigo de No Film School, “o filme é uma crítica à forma como Hollywood vê as mulheres e seus corpos”, levando o público a confrontar questões desconfortáveis relacionadas à idade e aos padrões de beleza que estão enraizados na sociedade.
Em um momento impactante do filme, a figura de “Elisasue” é revelada como um resultado destrutivo do uso excessivo da droga, simbolizando a degradação que pode advir da busca incessante pela beleza. “Quando o monstro morre na Calçada da Fama, entre as estrelas, percebemos que esta é apenas uma das muitas histórias de pessoas que Hollywood deixou de lado ao longo dos anos”, observa o autor do artigo.
O impacto de “The Substance” não se limita somente à sua narrativa. A recepção positiva em festivais de cinema e as cinco indicações ao Oscar 2025, incluindo Melhor Direção e Melhor Filme, destacam a ousadia da visão de Fargeat. A diretora se posiciona firmemente em sua campanha, afirmando que mulheres também têm o direito de serem ambiciosas e de buscar o sucesso em uma indústria historicamente dominada por homens.
Em conclusão, “The Substance” é mais do que um simples horror corporal; é uma meditação sobre a identidade, a beleza e a resistência às normas sociais. A combinação de efeitos práticos e uma narrativa poderosa garante que o filme não só entretenha, mas também provoque discussões significativas. Os espectadores são convidados a refletir sobre suas próprias relações com a imagem corporal e com a sociedade que frequentemente impõe padrões impossíveis.
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Referências
- https://nofilmschool.com/the-substance-ending-explained
- https://www.vulture.com/article/coralie-fargeat-the-substance-oscar-best-director-2025.html