Como a vitória da jovem atriz levantou questões sobre etarismo e diversidade na Academia
Fernanda Torres com look para o Oscar. Fonte: https://pra2.com/wp-content/uploads/2025/03/pic_1_1_1-24.jpg
No último domingo, 2 de março de 2025, o Oscar trouxe surpresas e acendeu debates sobre preconceitos enraizados na Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. A atriz Mikey Madison, conhecida por seu papel em “Anora”, levou a estatueta de Melhor Atriz, desbancando grandes nomes como Demi Moore e Fernanda Torres, que eram favoritas na temporada de premiações.
A conquista de Madison, de apenas 25 anos, foi vista como uma repetição da narrativa do filme “A Substância”, que abordou temas de renovação e a busca por novos rostos no cinema. Segundo Leonardo Sanchez, da Folha de S.Paulo: “Sua vitória diz mais sobre a Academia do que sobre sua performance, que embora boa, não foi necessariamente inesquecível.” O padrão estabelecido pela Academia ainda reflete um clube que valoriza a juventude, algo que é frequentemente criticado por atrizes renomadas, como Nicole Kidman e Meryl Streep, que clamam por papéis significativos para mulheres acima dos 40 anos.
No entanto, a premiação não foi exclusivamente sobre vitórias. O filme “Ainda Estou Aqui” foi premiado como Melhor Filme Internacional, uma conquista histórica para o Brasil, emocionando os presentes, incluindo a atriz Fernanda Torres, que expressou seu entusiasmo em um encontro revelador com Chico Paiva, neto de Eunice e Rubens Paiva. A comitiva brasileira celebrou a vitória no Dolby Theater, compartilhando momentos de alegria e confraternização após a cerimônia, como relatado ao Gshow: “Esse encontro foi emocionante. Não é todo dia que você é chamado de crush de Fernanda Torres”, disse Chico, revelando a química entre os artistas.
Confira cenas do filme ‘A Substância’, de Coralie Fargeat. Fonte: https://pra2.com/wp-content/uploads/2025/03/pic_1_1_3-3.jpg
Embora a vitória de “Ainda Estou Aqui” tenha sido celebrada, a atuação de Fernanda Torres, que disputou na categoria de Melhor Atriz, deixou muitos brasileiros decepcionados. A atriz brilhou no tapete vermelho com um vestido de plumas da Chanel, contrastando a expectativa em torno de sua vitória com a realidade da cerimônia. Ao longo da sua trajetória, a artista tem sido um símbolo de resistência e talento, e muitos viram a ocasião como uma oportunidade para a Academia reavaliar seus padrões de reconhecimento.
A premiação deste ano, embora tenha mostrado avanços, ainda evidencia a luta contra preconceitos de gênero e etarismo. Como salientou Leonardo Sanchez: “Os números revelam a dura realidade em que apenas 30 mulheres com mais de 40 ganharam o Oscar de Melhor Atriz,” acentuando a necessidade urgente de mudanças no cinema.
As discussões sobre diversidade e preconceitos na Academia estão longe de se esgotar, e o Oscar 2025 se tornou mais um capítulo em um debate vital sobre a representação de mulheres e minorias em Hollywood.
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Referências
- https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2025/03/oscar-de-mikey-madison-escancara-preconceitos-e-preferencias-do-premio.shtml
- https://gshow.globo.com/cultura-pop/filmes/oscar/2025/noticia/de-selfie-a-after-neto-de-eunice-e-rubens-paiva-mostra-bastidores-de-vitoria-no-oscar.ghtml
- https://www.terra.com.br/diversao/entre-telas/oscar/do-cabelo-sofisticado-as-unhas-naturais-como-copiar-a-beleza-de-fernanda-torres-no-oscar-2025-experts-listam-truques,f7f456e133fd8adb1fb7e56e8943bc72hem3z2bi.html