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Robert Pattinson enfrenta vidas e mortes em uma trama sci-fi cheia de humor e crítica social?

Bong Joon-ho, diretor sul-coreano, sendo fotografado em Beverly Hills.

Bong Joon-ho, diretor sul-coreano, sendo fotografado em Beverly Hills.

No próximo dia 7 de março de 2025, o mundo do cinema aguarda ansiosamente a estreia de Mickey 17, o mais recente filme do aclamado diretor Bong Joon Ho. Depois de conquistar o Oscar com Parasita, Bong decide arriscar em uma nova narrativa que mistura comédia absurda e ficção científica, baseada na obra Mickey7 de Edward Ashton.

A trama gira em torno de Mickey Barnes, interpretado por Robert Pattinson, um membro da tripulação de uma nave colonizadora que é considerado um “expendable” e, portanto, seu trabalho implica morrer repetidamente em tarefas perigosas. O ator descreve como foi surpreendente trabalhar com Bong, que é conhecido por sua abordagem inovadora e humor peculiar. “Nada como isso estava sendo feito, especialmente em estúdios”, afirmou Pattinson.

A proposta do filme é não apenas entreter, mas proporcionar uma crítica profunda sobre a forma como as vidas podem ser tratadas como descartáveis. Como pontuado pelo diretor, “A história pode parecer sobre o futuro, mas é um retrato de nós agora”. O filme promete abordar temas como desigualdade social e exploração, características já presentes em produções anteriores do diretor.

Com um elenco que conta ainda com Naomi Ackie, Mark Ruffalo e Toni Collette, Mickey 17 é descrito como um “pesadelo existencial” que transita entre humor e drama, refletindo questões pertinentes à sociedade atual. O uso de tecnologia e a passagem de informações acerca da vida e da morte de Mikey 17, que pode ser “reimprimido” com as memórias de suas versões anteriores, adiciona uma camada de complexidade à narrativa.

Duplicated workers have a conversation in the future.
Trabalhadores duplicados conversam no futuro.

O filme também promete explorar a dinâmica de poder dentro da equipe e como as hierarquias podem ser desafiadas. À medida que Mickey descobre mais sobre seu papel e o sistema que o rodeia, questões de valor humano e liberdade começam a surgir, deixando o público a refletir sobre a natureza da vida moderna.

Como é característico em Bong Joon Ho, o humor será um componente essencial na estrutura do filme, contrastando momentos de tensão com situações absurdas, uma fórmula que o diretor já utilizou com maestria em seus trabalhos anteriores. Embora a expectativa seja alta, críticos têm opiniões diversas sobre como Mickey 17 se compara a Parasita. Alguns consideram que o novo filme é uma obra mais livre, mas pode não alcançar a mesma profundidade de seu antecessor.

Os cinéfilos estão prontos para ver Pattinson em ação, e muitos se perguntam como essa narrativa enlouquecida e cheia de reviravoltas será recebida pelo público. O que é certo é que os temas de Bong continuam ressoando mais do que nunca. À medida que a estreia se aproxima, a pergunta que fica é: como Mickey sobreviverá em um mundo onde a repetição de mortes é a norma?

Comentários e expectativas estão abertos para todos que aguardam a estreia! O que você acha sobre essa nova obra do diretor sul-coreano?

Referências

  • https://www.latimes.com/entertainment-arts/movies/story/2025-03-05/bong-joon-ho-mickey-17-parasite-interview-sci-fi
  • https://apnews.com/article/mickey-17-movie-review-robert-pattinson-1c15b89b206a6a6030f17f04423e59ca
  • https://www.rogerebert.com/reviews/mickey-17-film-review-2025

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