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Após a morte de Paul Flores, o governo decreta estado de emergência em Lima; entenda o que levou a essa decisão!

Paul Flores foi assassinado por gangues peruanas
Paul Flores foi assassinado por gangues peruanas — Foto: Reprodução/Instagram

O assassinato do cantor peruano Paul Flores, conhecido como “El Ruso”, provocou uma onda de indignação no país, levando o governo a decretar estado de emergência em Lima e na província de Callao. A medida foi anunciada no domingo, 16 de março de 2025, e permite a atuação conjunta das Forças Armadas e da polícia no combate às gangues que vêm aterrorizando a população.

O cantor, vocalista da banda de cúmbia Armonía 10, foi assassinado enquanto viajava em ônibus com outros membros da banda, após uma apresentação no distrito de San Juan de Lurigancho. Informações indicam que ele foi atingido por pelo menos dois tiros disparados por criminosos em motos. Segundo relatos, a banda havia sofrido ameaças de gangues que exigiam pagamento para que pudessem continuar se apresentando. “Foi decidido que, nas próximas horas, será decretado estado de emergência em toda a província de Lima”, anunciou o chefe do gabinete ministerial do Peru, Gustavo Adrianzén.

O contexto de violência no Peru é alarmante; só em 2024, o país registrou mais de 400 assassinatos, com muitos deles relacionados a tentativas de extorsão. “Este crime repudiável não ficará impune”, afirmou Adrianzén, expressando suas condolências à família de Flores e convocando os peruanos a se unirem contra o crime organizado. A presença de gangues internacionais, como o venezuelano Tren de Aragua, tem contribuído para a escalada da violência no país.

Além do assassinato de Paul Flores, a insegurança se estende a diversos setores, afetando motoristas, comerciantes e até funcionários de instituições de ensino. A situação gerou protestos e manifestações que exigem mais segurança e eficácia nas ações do governo.

Os desdobramentos deste caso têm gerado discussões intensas nas redes sociais e um clamor por justiça. “Estamos vivendo sob o cerco do crime organizado”, lamentou a apresentadora peruana María Pía Copello. A falta de resposta eficaz das autoridades é um tema recorrente nas críticas ao governo da presidente Dina Boluarte, que atualmente conta com 3% de aprovação.

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Polícia enfrenta manifestantes que pedem renúncia da presidente do Peru — Foto: Angela Ponce/Reuters

Assim, a repercussão do assassinato de Paul Flores não se limita a um ato de violência isolado, mas reflete um problema mais amplo de insegurança e a urgência de medidas para combater o crime organizado no Peru. Com a mobilização militar, espera-se que a situação se estabilize, mas a insatisfação popular continua a crescer.

Concluindo, o caso é um lembrete sombrio da realidade enfrentada por muitos peruanos e da luta contínua contra a extorsão e a violência. Os eventos das próximas semanas serão cruciais para a administração atual e para a segurança da população.

Referências

  • https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/03/17/cantor-e-assassinado-no-peru-e-governo-decreta-situacao-de-emergencia-em-lima.ghtml
  • https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/03/peru-anuncia-estado-de-emergencia-em-lima-para-combater-crime-organizado.shtml
  • https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2025-03/peru-decreta-estado-de-emergencia-devido-onda-de-assassinatos

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