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Conheça “Quanto mais eu como, mais fome eu sinto”, obra repleta de sentimentos e críticas sociais!

Capa do álbum ‘Quanto mais eu como, mais fome eu sinto’, de Djonga
Capa do álbum ‘Quanto mais eu como, mais fome eu sinto’, de Djonga — Foto: Coniiin / Divulgação

A música brasileira ganha um novo capítulo com o lançamento do oitavo álbum de Djonga, intitulado *Quanto mais eu como, mais fome eu sinto*. Disponibilizado na última terça-feira (13), este projeto é uma jornada reflexiva, onde o rapper mineiro explora temas como autoconhecimento e crítica social.

Djonga, que se destacou no cenário do hip hop desde 2017, apresenta um trabalho que reflete suas conquistas, angústias e a complexa relação com a fama. Em suas letras, o rapper questiona aspectos da vida contemporânea e os desafios enfrentados por sua comunidade. Ele menciona que a fome vai além do alimento físico, atingindo uma esfera espiritual e social.

“Não confio nem no espelho, é que ele é ao contrário / A imagem que me dá não é o que eu represento”, é um dos versos impactantes que permeiam suas letras e aborda a busca pela verdadeira identidade em meio à superficialidade do sucesso.

Djonga canta versos afiados sobre os beats de Coiote Beatz e Rapaz do Dread, produtores musicais do álbum ‘Quanto mais eu como, mais fome eu sinto’
Djonga canta versos afiados sobre os beats de Coiote Beatz e Rapaz do Dread, produtores musicais do álbum ‘Quanto mais eu como, mais fome eu sinto’ — Foto: Coniiin / Divulgação

A produção do álbum, assinada por Coyote Beatz e Rapaz do Dread, traz beats envolventes que acompanham letras poderosas. As doze faixas do disco são um retrato íntimo e sem retoques da vivência de Djonga, onde ele aborda temas como racismo e desigualdade. “Eu vejo Deus até naquele que tá conformado / Não penso em Deus quando vejo o dedo branco apontando”, ele destaca em sua música, enfatizando questões sociais preponderantes no Brasil.

Com um mix bem trabalhado pelo engenheiro Arthur Luna, o álbum se apresenta como uma obra completa, onde a voz de Milton Nascimento destaca-se em uma das faixas, agregando um toque melódico e espiritual à composição.

Djonga canta com Dora Morelenbaum e RT Mallone no oitavo álbum, ‘Quanto mais eu como, mais fome eu sinto’
Djonga canta com Dora Morelenbaum e RT Mallone no oitavo álbum, ‘Quanto mais eu como, mais fome eu sinto’ — Foto: Coniiin / Divulgação

Djonga se permite, assim, explorar suas vulnerabilidades e reafirmar sua posição como um dos principais nomes do rap brasileiro. Neste novo álbum, ele não apenas se reafirma no cenário musical, mas também propõe uma reflexão profunda sobre o papel dos artistas e sua responsabilidade social.

A obra *Quanto mais eu como, mais fome eu sinto* é um convite ao ouvinte para que também busque o autoconhecimento e se atente às injustiças que permeiam a sociedade. Para os fãs de música e aqueles que buscam conteúdos que provoquem reflexão, este álbum é uma obra imperdível, capaz de gerar diálogos enriquecedores sobre a realidade do Brasil contemporâneo.

Para finalizar, a equipe convida todos a compartilharem suas opiniões sobre o novo álbum de Djonga e suas reflexões contidas nas letras. O que você achou do lançamento? Deixe seu comentário!

Referências

  • https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2025/03/14/djonga-sacia-o-apetite-de-afirmacao-na-jornada-reflexiva-de-grande-album-que-traz-milton-nascimento-e-samuel-rosa.ghtml

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