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Entenda como a entrada do fundo soberano de Cingapura pode impactar a Cimed e o mercado farmacêutico

João Adibe Marques, CEO da Cimed
João Adibe Marques, CEO da Cimed: “Estamos orgulhosos em ter ao nosso lado um parceiro estratégico com a conexão global” (Leandro Fonseca/Exame).

A Cimed, uma das principais farmacêuticas do Brasil, anunciou, no dia 17 de março de 2025, a entrada do fundo soberano de Cingapura, GIC, como sócio minoritário. Este movimento marca “a maior transação de private equity no setor de saúde no Brasil nos últimos 10 anos”, conforme destacou o CEO da empresa, João Adibe Marques. O valor do investimento não foi divulgado, mas a operação tem como objetivo proporcionar à Cimed recursos para seu crescimento.

Segundo Marques, a transação foi realizada de forma primária, ou seja, os fundos servirão para ampliar as operações e não para cobrir endividamentos, visto que a alavancagem da empresa está estável. Em suas palavras: “Acreditamos no Brasil e o nosso sócio também. Essa transação acende uma chama, acho que pode dar um ânimo em mais empreendedores”.

A Cimed pretende, com a nova parceria, dobrar seu tamanho até 2030, com planos de expansão que incluem novos produtos e aumento da capacidade produtiva. A empresa vive um momento de crescimento, tendo um faturamento projetado de R$ 10 bilhões até 2029. A automação e expansão de centros logísticos são partes fundamentais dessa estratégia, com um investimento de R$ 1,4 bilhão nos próximos cinco anos para otimizar a distribuição.

João Adibe Marques com um investidor
Marques, CEO e maior acionista da Cimed, agora tem como sócio um dos maiores investidores do mundo — Foto: Nilani Goettems/Valor.

Além dos planos de expansão, um aspecto interessante da Cimed é a sua recente parceria com o famoso jogador de futebol Neymar, que se tornou o novo embaixador da linha de hidratação da marca Lavitan. Neymar participou ativamente na promoção da linha, o que poderá ajudar a alavancar as vendas da Cimed, especialmente em um mercado que já movimenta cerca de 200 milhões de unidades vendidas por ano. A expectativa da empresa é gerar um faturamento de R$ 550 milhões apenas com a linha Lavitan em 2025.

A movimentação da Cimed em relação ao GIC e Neymar é uma prova de sua estratégia agressiva no mercado, buscando tanto crescimento financeiro quanto ampliar sua presença e reconhecimento. “Estamos prontos para um futuro promissor”, concluiu Marques.

Com a solidez da Cimed e o suporte do GIC, o mercado farmacêutico brasileiro pode esperar novidades e crescimento significativos nos próximos anos. A empresa está determinada a executar seu plano e expandir sua presença, tornando-se um dos principais players no setor de saúde e bem-estar no Brasil.

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Referências

  • https://pipelinevalor.globo.com/negocios/noticia/gic-compra-fatia-da-cimed-na-maior-transacao-privada-de-saude-da-decada.ghtml
  • https://exame.com/negocios/os-planos-da-cimed-com-a-chegada-do-fundo-soberano-de-cingapura-como-socio/
  • https://www.lance.com.br/lancebiz/exclusivo-neymar-do-santos-acerta-com-mais-um-patrocinador.html

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