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Um mergulho no Japão Feudal que resgata a essência da série, mas divide opiniões!

Assassin's Creed Shadows traz de volta a diversão que faltava à franquia, mas é exageradamente grande.
Assassin’s Creed Shadows traz de volta a diversão que faltava à franquia, mas é exageradamente grande. Fonte: Voxel

O mais recente título da famosa franquia, Assassin’s Creed Shadows, está prestes a ser lançado no dia 20 de março de 2025 e já está gerando burburinho entre os entusiastas dos games. Ambientado no Japão Feudal, este jogo resgata a essência dos clássicos da série, trazendo personagens icônicos como Yasuke, um samurai negro, cuja inclusão alterou o panorama da narrativa e provocou debates acalorados sobre questões culturais e históricas.

A Ubisoft, empresa responsável pela franquia, cumpriu o desejo de muitos fãs ao posicionar a história em um dos períodos mais fascinantes do Japão. Os protagonistas, Naoe e Yasuke, oferecem perspectivas distintas sobre os conflitos da época, entrelaçando storytelling com elementos históricos de maneira envolvente. Apesar de seu enredo promissor, o jogo também enfrenta críticas pela sua longa duração, com alguns jogadores levando até 70 horas para completá-lo, sem contar a imensidão do mapa que, segundo críticos, poderia ter sido mais conciso e rico em detalhes.

O game destaca-se pela sua beleza gráfica, prometendo retratar o Japão Feudal de maneira visualmente deslumbrante. Como citado em análises, “a franquia nunca deixou a desejar em relação aos gráficos”, e Shadows é um exemplo perfeito disso. Porém, nem tudo são flores. Há relatos sobre falhas gráficas e bugs que ainda precisam ser resolvidos antes do lançamento oficial.

Além das questões visuais, a proposta de incluir um protagonista negro gerou uma série de reações, levando a Ubisoft a se defender, afirmando que Yasuke realmente existiu, mas sua representação ainda é matéria de debate. Essa mistura de personagens de diferentes origens dentro de um contexto histórico controverso levantou a questão: até onde vai a apropriação cultural e o respeito pelas narrativas da história?

“Yasuke foi conhecido pela sua cor de pele e sua força física,” declarou Yuichi Gozai, professor-adjunto do Centro Nacional de Pesquisa para os Estudos Japoneses em Kioto, que critica a idealização do personagem como um samurai. Do outro lado, Pierre-François Souyri, historiador francês, defende a escolha da Ubisoft, afirmando que “não se trata de uma tese universitária, mas sim de uma interpretação do que poderia ter ocorrido”.

Enquanto o jogo promete entregar uma jogabilidade rica e envolvente, repleta de modos de combate e missões secundárias, muitos aguardam ansiosamente por sua recepção no mercado. O combate e o sistema de habilidades dos personagens, assim como a nova Anvil Engine para gráficos que inclui ray tracing, são alguns dos aspectos que deixam os jogadores animados.

Conforme se aproxima o lançamento de Assassin’s Creed Shadows, a expectativa é grande, e as opiniões divergem amplamente. Agora, cabe aos jogadores decidirem se este novo capítulo na famosa saga consegue não apenas resgatar a diversão que a franquia havia perdido, mas também como lidará com os desafios que a representação cultural traz.

O debate sobre o jogo certamente continuará, e as respostas do público poderão redefinir o futuro da série. Portanto, prepare-se para mergulhar nesta jornada ao Japão Feudal e não esqueça de compartilhar suas opiniões sobre as novas direções tomadas pela Ubisfot nesse novo projeto.

Referências

  • https://www.tecmundo.com.br/voxel/500962-assassins-creed-shadows-traz-de-volta-a-diversao-que-faltava-a-franquia-mas-e-exageradamente-grande.htm
  • https://www.adrenaline.com.br/games/digital-foundry-mostra-desempenho-e-resolucoes-de-assassins-creed-shadows-nos-consoles/
  • https://oglobo.globo.com/cultura/noticia/2025/03/18/novo-jogo-de-assassins-creed-gera-polemica-entenda.ghtml

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