O filme tem gerado polêmicas, mas será que merece uma chance?
Uma jovem mulher com cabelo preto e curto, vestindo um vestido azul, está olhando para cima com uma expressão de admiração. Ela está cercada por um ambiente mágico, com luzes brilhantes flutuando ao seu redor. Ao fundo, há figuras indistintas que parecem estar observando-a. Fonte: Divulgação
O novo filme da Disney, “Branca de Neve”, que estreia nesta quinta-feira (20), promete não apenas encantar, mas também provocar debates acalorados nas redes sociais e entre críticos. A produção, estrelada por Rachel Zegler e Gal Gadot, levanta questões importantes sobre représentação e atualizações de clássicos, ampliando o contexto e a percepção que temos sobre os contos de fadas.
Desde a sua antecipação, o filme enfrentou muitas controvérsias, especialmente com a escolha de Zegler como Branca de Neve. “As críticas ao filme começaram com a escalação de Zegler, atriz americana de origem colombiana que foi questionada por não ter a aparência do desenho”, observa o Estadão. Essa situação atraiu uma série de ataques em função de declarações da atriz que considerou a história original “arcaica”, levando certamente a Disney a enxergar um caminho para a modernização de sua narrativa.
Um dos principais pontos polêmicos do filme é a apresentação dos famosos Sete Anões. Em vez de contratarem atores com nanismo, a equipe optou por criar personagens em computação gráfica, provocando discussões sobre representação no cinema. O movimento começou quando Peter Dinklage, famoso por seu papel em “Game of Thrones”, criticou a perpetuação de estereótipos em histórias envolvendo personagens com nanismo. “Apesar de não ter admitido a possível influência da fala do ator, a produção anunciou que Dunga, Zangado e companhia seriam gerados por computador”, conforme relatado pela Folha de S.Paulo.
A nova narrativa também traz um enfoque social diferenciado. Branca de Neve é retratada como uma líder que aspira a governar seu reino com bondade, ao invés de ser apenas uma damsel in distress. O filme se aprofunda em temas de justiça e resistência, com a princesa liderando uma revolução contra a Rainha Má, interpretada por Gal Gadot. A crítica ao estilo da vilã enfatiza que “a beleza, que o Espelho Mágico se refere, não pode ser superficial”, conforme mencionado em análises sobre o filme.
Além das divergências, a produção recebe elogios por seus números musicais vibrantes e o talento vocal de Zegler, que se destaca em interpretações envolventes. “É impossível tirar os olhos da tela quando ela canta”, complementa a crítica.
Em meio a tantos desafios e expectativas, o que fica evidente é que “Branca de Neve” é uma tentativa ousada da Disney de modernizar um clássico imortal, patrocinando diálogos sobre representação e interpretação no cinema atual.
Assim, a pergunta persiste: será que “Branca de Neve” conseguirá conquistar o público, apesar das polêmicas? Os espectadores são convidados a descobrir por si mesmos ao assistirem ao filme.
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Referências
- https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2025/03/branca-de-neve-tem-tom-mais-a-esquerda-mas-so-quer-vender-brinquedos.shtml
- https://www.estadao.com.br/cultura/cinema/branca-de-neve-filme-e-vitima-das-polemicas-mas-merece-que-o-espectador-va-de-coracao-aberto/