Uma surpreendente alta de quase 100% em relação ao ano anterior!
Hapvida. Fonte: Divulgação/Hapvida
A operadora de saúde Hapvida (HAPV3) anunciou que seu lucro líquido ajustado atingiu R$ 514,7 milhões no quarto trimestre de 2024, representando um impressionante crescimento de 98,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Essa performance superou as expectativas do mercado, onde os analistas previam um lucro de R$ 445,2 milhões, conforme dados compilados pela LSEG.
Além do crescimento no lucro, a Hapvida reportou um Ebitda ajustado de R$ 1 bilhão, um aumento de 19,4% em relação ao ano anterior, o que está em linha com as previsões dos analistas. O crescimento na receita líquida também foi expressivo, com um aumento de 7,8% para R$ 7,47 bilhões, impulsionado principalmente pelos planos de saúde que cresceram 9% e planos odontológicos com um aumento de 6,6%. Por outro lado, houve uma queda de 17,5% nos serviços médico-hospitalares.
A sinistralidade da companhia, que mede o índice de despesas em relação à receita, alcançou 67,9% no último trimestre do ano, o que representa uma queda de 1,4 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior. É importante destacar que esse índice exclui contas médicas, depreciação, e outras provisões.
Em um comunicado relevante, a Hapvida também informou que retificou seus saldos contábeis referentes aos exercícios de 2016 a 2023. Esses ajustes impactaram positivamente o patrimônio líquido da empresa em R$ 503 milhões, um crescimento de 1% no patrimônio líquido.
A empresa ressaltou a adesão a um acordo de renegociação de dívidas, que envolve multas à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e ressarcimentos ao Sistema Único de Saúde (SUS). “As condições propostas pelo acordo viabilizaram considerável redução dos valores em litígio ou que potencialmente se tornariam litigiosos”, destacou a Hapvida.
Essas notícias refletem um momento positivo para a Hapvida, que continua a apresentar resultados financeiros robustos, servindo como um sinal de confiança para investidores e analistas.
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Referências
- https://www.moneytimes.com.br/?p=1176205
