Entenda o conflito entre a Liga do Futebol Brasileiro, a Conmebol e o Flamengo sobre as recentes declarações do presidente da confederação sul-americana!
Luiz Eduardo Baptista, o BAP, é o atual presidente do Flamengo. Fonte: Reprodução
O futebol brasileiro atravessa uma fase conturbada, especialmente no que diz respeito às questões sociais como o racismo. Recentemente, a Liga do Futebol Brasileiro (LiBRA) se manifestou de forma contundente em resposta às declarações de Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, que comparou a possível ausência de clubes brasileiros na Copa Libertadores a “Tarzan sem Chita”. Esse comentário foi criticado por perpetuar estereótipos racistas, como mencionado em nota da LiBRA: “A gravíssima declaração de Dominguez traz à tona o evidente preconceito enraizado no ambiente do futebol”.
Dos 17 clubes associados à LiBRA, apenas o Flamengo, sob a presidência de Luiz Eduardo Baptista, o BAP, optou por não assinar o manifesto de repúdio. Em uma declaração, BAP considerou que a Condemol teve um “discurso adequado” e argumentou que “equipes não podem ser prejudicadas por ações de torcedores”.
A CBF, por sua vez, se envolveu na controvérsia ao reforçar sua posição sobre a atuação da Conmebol em casos de racismo. Após a assinatura de um ofício com a Conmebol que apoiava as medidas contra discriminação, a CBF recuou e divulgou um novo comunicado que expressava total desacordo com a condução dos casos de racismo. Como ressalta a CBF: “A atuação da Conmebol não está em conformidade com as medidas mais rigorosas de combate ao racismo”.
Outra questão levantada é o fato de que a CBF, que pretende se apresentar em uma reunião da Conmebol para discutir racismo no futebol, alegou que a assinatura do presidente Ednaldo Rodrigues foi feita sem seu conhecimento direto. A CBF enfatizou que busca a aplicação do Protocolo Anti-Racismo global durante suas competições, clamando por punições contundentes para casos futuros.
Diante deste cenário complexo, a discussão sobre racismo no futebol brasileiro está mais alta do que nunca, e os clubes e entidades parecem ter papéis diferentes nessa luta. O Flamengo, em sua resposta, afirmou que sua batalha contra o racismo vai além do discurso e manifestou compromisso com ações efetivas de inclusão.
A polêmica segue ativa e suscita debates sobre o papel das instituições e a forma como lidam com questões sociais críticas. O que você pensa sobre essa situação? Deixe seus comentários abaixo!
Referências
- https://www.cnnbrasil.com.br/esportes/futebol/liga-repudia-declaracao-de-presidente-da-conmebol-flamengo-nao-assina/
- https://extra.globo.com/esporte/noticia/2025/03/cbf-volta-atras-e-repudia-carta-em-conjunto-com-conmebol-que-ednaldo-assinou-entenda-o-caso.ghtml
- https://www.espn.com.br/futebol/flamengo/artigo/_/id/14938407/flamengo-explica-por-que-nao-assinou-manifesto-contra-racismo-da-libra-combate-vai-muito-alem-do-discurso
