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O aumento das temperaturas globais pode trazer consequências devastadoras para a saúde pública e a biodiversidade.

Ação urgente para combater a crise climática
Descrição: Ele afirmou que agir agora para reduzir a poluição é crucial até para a economia mundial, que pode perder 38 trilhões de dólares por ano a partir de 2049 devido à crise climática. Fonte: Desconhecida.

Recentemente, durante o Forecasting Healthy Futures Global Summit realizado no Rio de Janeiro, o pesquisador Hugh Montgomery, diretor do Centro de Saúde e Desempenho Humano da University College London, fez um alerta alarmante sobre as consequências das mudanças climáticas. Ele afirmou que estamos à beira de uma nova extinção em massa, a mais rápida que o planeta já enfrentou, com potencial para ser tão devastadora quanto a crise que ocorreu no final do período Permiano, quando cerca de 90% das espécies foram eliminadas.

Montgomery enfatizou que a humanidade está contribuindo para essa catástrofe. “Se a temperatura global subir 3 °C acima dos níveis pré-industriais, a situação ficará catastrófica,” disse ele. Em 2024, já observamos um aumento de 1,5 °C e, se não tomarmos ações efetivas, a temperatura pode atingir 2,7 °C até 2100.

As mudanças climáticas já têm impactos diretos na saúde pública. Kelly Willis, líder da Forecasting Healthy Futures, destacou que “as mudanças climáticas impactam em todas as doenças,” o que inclui enfermidades transmitidas por mosquitos, como dengue e malária. Segundo ela, algumas regiões estão se tornando propensas a essas doenças, deixando comunidades despreparadas.

Willis também alertou sobre as consequências psicológicas das mudanças climáticas, que podem gerar estresse e problemas de saúde mental devido à alteração nos padrões de vida e à insegurança econômica. A ineficiência dos sistemas de saúde em se adaptar a condições climáticas extremas é uma preocupação crescente, destacando a necessidade de melhorias em infraestrutura e formação de profissionais.

É imperativo que ações imediatas sejam realizadas, não apenas para mitigar a poluição, mas também para se preparar para as consequências das crises climáticas. “Não faz sentido focar apenas no alívio dos sintomas quando deveríamos estar buscando a cura,” enfatizou Montgomery. Ele alertou que a redução das emissões é essencial, visando proteger tanto a biodiversidade quanto a saúde global.

O Brasil, por sua vez, se configura como palco central para discussões sobre a crise climática, especialmente com a COP30 se aproximando. Iniciativas locais, como o desenvolvimento de uma vacina contra dengue pelo Instituto Butantan, surgem como fundamentais no combate às doenças que se expandem devido ao aquecimento global.

Os desafios são imensos, mas o diálogo aberto e a colaboração internacional são vitais para enfrentar essa realidade. É fundamental que todos se envolvam na discussão e compartilhem suas opiniões sobre como melhorar a resposta a essa questão urgente.

Referências

  • https://www.em.com.br/galeria/flipar/2025/04/7108893-cientista-alerta-para-nova-extincao-em-massa-8216mais-rapida-da-historia-8217.html
  • https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2025/04/10/as-mudancas-climaticas-impactam-em-todas-as-doencas-diz-lider-de-organizacao-internacional-que-ira-levar-discussao-a-cop30.ghtml

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