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Ex-atacante fala sobre os desafios da carreira e as brincadeiras com os apelidos dados pela torcida!

Obina; Atlético-MG
Obina; Atlético-MG — Foto: Bruno Cantini.

O ex-atacante Obina, conhecido por sua passagem marcante pelo Atlético-MG e pelo Vitória, recentemente compartilhou memórias de sua carreira em uma entrevista ao Globoesporte. Um dos temas centrais da conversa foi sua parceria com Hulk, que também começou a brilhar no futebol no Vitória.

Durante a entrevista, Obina comentou sobre o impacto que os torcedores tiveram em sua trajetória, lembrando com carinho dos apelidos e músicas criadas para ele. “Quando cheguei no Atlético, a torcida fez uma música nova para mim. Eu me senti muito motivado”, disse. As canções como ‘Obina é melhor que Eto’o’ e ‘Barack Obina’ foram algumas das formas carinhosas com que os fãs expressaram seu apoio.

Sobre sua breve convivência com Hulk no Vitória, ele relatou: “Eu lembro que o técnico até brincava com ele que ia dar uma bola só para ele, porque ele segurava bastante a bola.” A admiração de Obina por Hulk era evidente, e ele recordou do momento em que jogaram juntos: “O moleque segurava a bola, ele era uma força absurda.”

Obina comentou sobre a dificuldade em manter sua forma física ao longo da carreira. Ele revelou: “Eu sei que se fazia gol, estava magro. Se não fazia, estava gordo. Sempre tive esse problema.” A pressão sobre seu peso era constante, especialmente na época em que jogava sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, que costumava brincar: “Luxa mandava comer vento, mas quando estava em forma, eu voava.”

Obina também falou sobre seu período no Atlético, onde em apenas uma temporada foi artilheiro da equipe, marcando 27 gols. Apesar do sucesso em campo, as críticas relacionadas ao seu peso eram uma constante. “Isso sempre me preocupou, mas eu sabia que os comentários eram para o meu bem”, refletiu.

Nos dias atuais, Obina desfruta de um merecido descanso da pressão do futebol profissional. Após se aposentar em 2016, ele agora se dedica a sua família e vive os prazeres da culinária baiana. “Manter a forma em BH é muito difícil, tem sempre um tropeiro ao virar da esquina”, comentou entre risos sobre as delícias que a cidade oferece.

Com 168 gols em 484 jogos ao longo de sua carreira, Obina se tornou uma figura carismática no esporte, e suas lembranças mostram que o amor pelo jogo vai muito além das estatísticas.

Compartilhe suas lembranças sobre Obina e Hulk nos comentários! Como você vê a importância das torcidas na carreira de jogadores como eles?

Referências

  • https://ge.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2025/04/13/ex-atletico-mg-e-vitoria-obina-relembra-parceria-com-hulk-e-briga-contra-a-balanca-luxa-mandava-comer-vento.ghtml
  • https://www.record.pt/internacional/paises/brasil/detalhe/ex-avancado-brasileiro-recorda-criticas-por-excesso-de-peso-vanderlei-luxemburgo-mandava-me-comer-vento

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