Descubra como a série bíblica conquistou plateias e se destaca no cenário atual!
A Última Ceia: série chega em temporada mais ousada — e rica. Fonte: Divulgação
O fenômeno de The Chosen: A Última Ceia continua a surpreender e mobilizar audiências ao redor do mundo. Recentemente, a série bíblica, que retrata a vida de Jesus Cristo e seus apóstolos, apresentou os primeiros episódios de sua quinta temporada nos cinemas e nas plataformas de streaming. Essa temporada, considerada a mais intensa da série, já atraiu um público significativo, com 300 mil espectadores no Brasil durante o primeiro final de semana.
A série, lançada em 2019, tem se tornado um marco no entretenimento cristão, com mais de 800 milhões de visualizações dos episódios anteriores apenas no aplicativo gratuito. O Brasil, sendo o segundo país que mais assiste a série, demonstra a forte conexão que o drama bíblico tem com o público, mesmo entre aqueles que se identificam como não religiosos.
“The Chosen é um símbolo do vigor renovado do entretenimento cristão na atualidade”, observou Raquel Carneiro, autora da análise publicada na VEJA. A estratégia de exibir os episódios inicialmente nos cinemas, atraindo as massas para uma experiência coletiva, tem mostrado resultados notáveis. A arrecadação global da série alcançou 95 milhões de dólares, o que promove um entendimento de que as narrativas espirituais têm grande apelo financeiro e cultural.
Na nova temporada, a atriz Vanessa Benavente assume o papel da Virgem Maria, numa escolha considerada arriscada. A diferença de idade entre Benavente e o ator que interpreta Jesus, Jonathan Roumie, somando 5 anos a mais para o ator, chamou atenção dos críticos. A trajetória de Vanessa, que também é filha de imigrantes peruanos, reflete os desafios enfrentados por muitos artistas latinos em Hollywood.
Vanessa Benavente como Virgem Maria em ‘The Chosen’ — Foto: Reprodução
“Quando fiz o teste, não sabia que era para o papel de Mãe Maria. Foi uma surpresa muito grande”, compartilhou Benavente em entrevista. Sua experiência e conexão com sua personagem tornam sua performance ainda mais impactante, oferecendo uma visão profunda da Mãe de Jesus, “uma mulher forte em momentos vulneráveis”, segundo a atriz.
A transformação do panorama cultural acerca do entretenimento cristão é evidente. Prova disso são as novas produções que agregam não apenas a narrativa religiosa, mas tratam de temas universais como perdão, família e superação. Em paralelo, produções independentes têm se destacado no cenário norte-americano, com estúdios como a Angel Studios, responsáveis por filmes que desafiam as convenções, como o thriller Som da Liberdade.
Jonathan Roumie como Jesus Cristo e Vanessa Benavente como Virgem Maria em ‘The Chosen’ — Foto: Reprodução
O desenvolvimento de um novo nicho no cinema e na TV, que promove histórias baseadas na fé sem exageros, responde a uma demanda crescente por entretenimento mais moderado e sensível. A série The Chosen não é apenas uma representação da vida de Jesus, mas sim uma plataforma que unifica diversas vozes e crenças, capturando a essência de sua mensagem.
Em resumo, o sucesso de The Chosen ilustra não apenas uma preferência por narrativas bíblicas, mas também o fortalecimento de uma comunidade que busca histórias que ressoem com seus valores. Em tempos de incerteza, essa conexão tem se mostrado essencial para muitos. Que novas produções continuem a acompanhar essa jornada e a incentivar diálogos significativos entre os espectadores!
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Referências
- https://veja.abril.com.br/coluna/tela-plana/the-chosen-e-mais-o-entretenimento-cristao-mostra-sua-forca-global/
- https://revistamonet.globo.com/series/noticia/2025/04/por-que-escalacao-da-atriz-para-viver-a-virgem-maria-em-the-chosen-os-escolhidos-foi-a-mais-arriscada-da-serie.ghtml
- https://www.gazetadopovo.com.br/cultura/the-chosen-ultima-ceia-mostra-nova-temporada-serie-sera-intensa/
