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Governo brasileiro intensifica parcerias com a China frente à guerra comercial com os EUA!

Bandeiras do Brasil e da China durante encontro em Brasília
Bandeiras do Brasil e da China, durante um encontro entre os presidentes Jair Bolsonaro e Xi Jinping, em 13 de novembro de 2019, em Brasília. Fonte: Alan Santos/PR

O Brasil e a China estão cada vez mais próximos, especialmente em um momento em que as tensões comerciais entre Pequim e Washington aumentam. De janeiro a março deste ano, a corrente de comércio entre os dois países alcançou um recorde de mais de US$ 38,8 bilhões, com exportações brasileiras somando US$ 19,8 bilhões e importações de US$ 19 bilhões. Essa aproximação é impulsionada pela necessidade de diversificação em meio às tarifas impostas pelos Estados Unidos, lideradas por Donald Trump.

O ministro da Agricultura do Brasil, Carlos Fávaro, comentou sobre essa situação, afirmando que as tensões entre China e EUA podem resultar em novas oportunidades para o agronegócio brasileiro: “Há sim a expectativa de ampliação dos negócios com a China”, declarou em uma reunião recente.

Um dos maiores saltos nas importações brasileiras foi no setor de plataformas de perfuração, que viu um aumento significativo, movimentando US$ 2,7 bilhões. Esse crescimento é um indicativo claro de como os laços comerciais estão se fortalecendo entre os dois países.

Além disso, o Brasil também busca facilitar a importação de produtos biotecnológicos, como sementes geneticamente modificadas, que têm sido objeto de discussões nas reuniões entre autoridades brasileiras e chinesas. Reuniões futuras estão agendadas, incluindo uma prevista para 22 de abril, entre o ministério da Agricultura do Brasil e o departamento alfandegário da China.

Representantes do Brasil e da China estreitando laços
A imagem mostra dois homens apertando as mãos em um ambiente interno. O homem à esquerda está vestido com um terno escuro e uma gravata clara, enquanto o homem à direita usa um terno cinza e uma gravata azul. Fonte: Desconhecida

Diante do crescente comércio sino-brasileiro, que já representa 26,3% do total das importações e exportações do Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está se preparando para uma visita a Pequim em maio. Essa viagem visa consolidar ainda mais as relações comerciais e é considerada uma prioridade pelo governo atual.

No âmbito do Brics, um movimento que demonstra a unidade entre os países emergentes é a proposta formal de criação de uma “Bolsa de Grãos do Brics”, com o objetivo de facilitar o comércio agrícola e reduzir a dependência do dólar. Tal iniciativa pode representar uma nova era nas transações internacionais de commodities.

Assim, enquanto as políticas de Donald Trump seguem criando incertezas globais, o Brasil e a China parecem estar navegando em direção a um futuro de negócios mais robusto e diversificado.

Com essas movimentações, o Brasil pode não apenas ampliar suas oportunidades comerciais, mas também estabelecer uma posição mais forte no cenário econômico global. O que você acha dessa nova etapa nas relações entre Brasil e China? Se você gostou deste artigo, não esqueça de comentar e compartilhar!

Referências

  • https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/com-trump-subindo-o-tom-brasil-e-china-aceleram-negocios/
  • https://www1.folha.uol.com.br/colunas/viniciustorres/2025/04/alem-de-dizer-me-da-um-dinheiro-ai-brasil-tem-de-fazer-dr-com-a-china.shtml
  • https://opopular.com.br/opiniao/me-first-1.3254351

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