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Quem são os principais candidatos e como o novo líder da Igreja pode ser escolhido?

Conclave, para escolher sucessor de Papa Francisco, é considerado um dos mais indecifráveis de que se tem notícia
Conclave, para escolher sucessor de Papa Francisco, é considerado um dos mais indecifráveis de que se tem notícia — Foto: Jornal Nacional

A morte do Papa Francisco, anunciada recentemente, abre as portas para um conclave que promete ser “um dos mais indecifráveis da história”. Com um número expressivo de cardeais com direito a voto—135 ao todo, sendo 108 deles nomeados por Francisco—o próximo líder da Igreja Católica poderá ter um papel decisivo na continuidade de reformas e na sua representação em diversos continentes, conforme reportado pelo Jornal Nacional.

O atual cenário eleitoral no conclave exige um quórum elevado, uma vez que o número de cardeais ultrapassa o limite de 120 estabelecido por Paulo VI. O arcebispo de Jerusalém, Pierbattista Pizzaballa, é um dos candidatos mais citados no grupo de papáveis. Ele é conhecido por sua capacidade de diálogo em um contexto geopolítico complexo. Outro candidato mencionado é o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, que por sua vez, é descrito como moderado e com grande potencial de consenso.

Por sua vez, o cardeal brasileiro Sérgio da Rocha, arcebispo da Bahia, também está na lista de prováveis sucessores. Ele é admirado por seu comprometimento com as mudanças promovidas por Francisco e por sua luta contra a homofobia. A possibilidade de um Papa brasileiro pode gerar grande esperança, embora, segundo análises, suas chances são menores do que em 2013, quando outros cardeais brasileiros, como Dom Odilo Scherer, estavam entre os favoritos.

A influência de Francisco nos cardeais eleitores também é significativa, visto que, como mencionado, 80% deles foram nomeados por ele, o que pode impactar diretamente na escolha do próximo pontífice. Este aumento na representatividade de cardeais de fora da Europa reflete uma nova era para a Igreja, que busca cada vez mais uma representação global.

O próximo conclave não só definirá o futuro da Igreja Católica, mas também será um momento decisivo para a continuidade das reformas e da inclusão social defendidas por Francisco. Como sempre, o dito popular nos conclaves se mantém: “quem entra papabile sai cardeal”.

Portanto, é uma fase de grandes expectativas e incertezas, e o próximo papa poderá traçar um novo rumo para a Igreja. Comenta-se que o novo líder deve priorizar o diálogo e a conciliação em um contexto marcado por tensões sociais e políticas.

Neste momento de transição, é essencial que todos os fiéis acompanhem e se engajem na discussão sobre o futuro da Igreja. O que será do próximo papa? Como ele influenciará a Igreja Católica no mundo atual? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe com outras pessoas essa discussão importante.

Referências

  • https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/04/21/os-principais-candidatos-ao-papado.ghtml
  • https://www.gazetadopovo.com.br/brasil/chances-de-um-papa-brasileiro-sao-menores-do-que-em-2013/
  • https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2025/04/21/francisco-nomeou-maioria-dos-cardeais-eleitores.htm


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