Com redução de despesas operacionais, grupo apresenta resultados positivos!
O resultado do GPA no primeiro trimestre foi impulsionado pela redução das despesas operacionais, que caíram 58,5% em relação aos três primeiros meses do ano anterior — Foto: Tuane Fernandes/Bloomberg.
O Grupo Pão de Açúcar (GPA) divulgou seus resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2025, onde apresentou um prejuízo de R$ 169 milhões. Esse número representa uma melhora significativa de 74,4% comparado ao mesmo período do ano anterior. Durante o trimestre, as receitas totalizaram R$ 4,76 bilhões, um aumento de 3,9% em relação ao ano passado.
De acordo com a empresa, a melhora nos resultados foi impulsionada pela redução das despesas operacionais, que caíram 58,5% no comparativo anual, totalizando R$ 85 milhões. Essas economias estão ligadas a processos de reestruturação e fechamento de lojas, uma decisão que fez parte de uma estratégia maior da companhia, que também deixou de operar seus postos de combustível em 2024.
Adicionalmente, o GPA viu um crescimento expressivo nos ganhos de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro, que aumentaram de R$ 10 milhões para R$ 187 milhões, um crescimento de mais de 18 vezes entre os primeiros trimestres de 2024 e 2025. As vendas brutas totais do grupo atingiram R$ 5,1 bilhões, noto que o resultado foi afetado por fatores sazonais, como a mudança do feriado de Páscoa, que ocorreu no segundo trimestre, e a ocorrência de um dia a menos em fevereiro.
Além disso, os dados indicam um aumento no resultado antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda), que subiu 94%, totalizando R$ 324 milhões. O Ebitda ajustado chegou a R$ 409 milhões, o que representa um incremento de 9,9%.
É importante ressaltar que, embora as vendas nas mesmas lojas do Pão de Açúcar tenham crescido 6,5% de janeiro a março, esse resultado foi marginalmente inferior ao de 2024. No segmento Extra Mercado, o crescimento foi de 2,1 pontos percentuais, atingindo 6,6%.
Com esse panorama, o GPA encerrou o primeiro trimestre de 2025 com R$ 2,4 bilhões de dívida líquida, um aumento em relação aos R$ 1,39 bilhão do trimestre anterior, mas com uma alavancagem que se manteve estável, caindo de 3 vezes para 2,8 vezes no comparativo entre os anos.
As recentes mudanças e resultados da companhia certamente geram repercussões no mercado de varejo e prometem influenciar sua operação a médio e longo prazo.
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Referências
- https://valor.globo.com/empresas/noticia/2025/05/05/gpa-reduz-prejuizo-no-1o-trimestre-para-r-169-milhoes.ghtml