Entenda a atuação do Brasil no contexto da crise na Venezuela e o impacto na diplomacia regional!
Manifestantes opostos ao governo venezuelano. Fonte: Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil/Divulgação.
O governo brasileiro, por meio de um comunicado oficial, revelou que desde agosto de 2024 vinha atuando na representação dos interesses da Argentina na Venezuela. O foco principal dessa atuação era a proteção da integridade física de venezuelanos asilados na embaixada argentina em Caracas. Em diversas ocasiões, o Itamaraty buscou meios diplomáticos para facilitar a concessão de salvo-conduto para os refugiados e ofereceu transporte aéreo, mas suas propostas não foram aceitas, conforme divulgado.
Esse contexto se intensificou na terça-feira, quando os Estados Unidos realizaram o resgate de cinco venezuelanos que estavam asilados há mais de 400 dias na embaixada da Argentina em Caracas. Esses refugiados, membros da equipe de María Corina Machado, figura emblemática da oposição ao regime de Nicolás Maduro, puderam deixar o país após a expulsão dos diplomatas argentinos e um aumento nas repressões contra a oposição.
O presidente argentino, Javier Milei, expressou sua gratidão aos EUA pelo resgate, mas não mencionou o papel do Brasil nessa situação. Ele elogiou o secretário de Estado americano, Marco Rubio, destacando “seu compromisso pessoal” na operação.
O incidente gerou discussões sobre o papel do Brasil na diplomacia latino-americana, especialmente considerando sua proximidade com questões de direitos humanos e asilamento de opositores políticos. O governo Lula, em suas declarações, afirmou que a atuação brasileira sempre buscou preservar os direitos e a segurança dos refugiados.
Essa situação ressalta a complexidade das relações diplomáticas na América Latina e a necessidade de concertação entre os países da região em tempos de crise. Assim, a falta de reconhecimento ao esforço brasileiro gera preocupação sobre a colaboração futura em crises semelhantes.
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Referências
- https://veja.abril.com.br/coluna/radar/o-que-diz-o-governo-lula-sobre-a-operacao-dos-eua-na-venezuela/
