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Entenda os motivos por trás das reestruturações financeiras das empresas de aviação!

Imagem ilustrativa sobre recuperação judicial
(Imagem: Criada por IA.)

No cenário atual da aviação brasileira, diversas companhias aéreas estão se reestruturando e buscando apoio financeiro. A mais recente a dar este passo foi a Azul, que iniciou um processo de recuperação judicial nos Estados Unidos usando o mecanismo conhecido como Chapter 11. Este movimento visa reorganizar suas finanças e eliminar uma dívida superior a US$ 2 bilhões, acumulada durante os impactos da pandemia de covid-19.

A Azul não está sozinha nessa empreitada. A Gol Linhas Aéreas também recorreu ao Chapter 11, com a Justiça americana aprovando seu pedido recentemente. Com dívidas estimadas em US$ 3,5 bilhões, a Gol está em busca de equilibrar suas contas sem interromper suas operações. Esse fenômeno reflete uma crise mais ampla no setor aéreo brasileiro, que vem enfrentando instabilidades desde 2020.

Historicamente, a Latam foi uma das primeiras a utilizar este recurso em maio de 2020, conseguindo concluir o processo com sucesso em novembro de 2022, o que resultou em uma significativa redução de suas dívidas e uma frota modernizada. Por outro lado, a VoePass tentou buscar sua reestruturação no Brasil, mas enfrentou dificuldades e teve seu pedido negado recentemente.

De acordo com o advogado Paulo M. Calazans, especialista em Direito Público, o sistema jurídico dos EUA oferece vantagens notáveis para as empresas que buscam recuperação, como a manutenção da administração atual durante o processo e a proteção contra ações judiciais em outras jurisdições. Este quadro favorece a centralização da reestruturação nas cortes americanas, que são reconhecidas pela agilidade e competência.

“A recuperação judicial muitas vezes é vista como sinônimo de falência, mas deve ser entendida como uma ferramenta para a reestruturação de empresas em crise”, explica o advogado. A popularidade do Chapter 11 entre as companhias aéreas é aumentada por sua capacidade de oferecer apoio financeiro contínuo durante o processo, essencial para aquelas empresas que não receberam suporte governamental robusto durante a pandemia.

Com a evolução dos processos, a recuperação sob o Chapter 11 emergiu como uma solução eficaz, permitindo que empresas como a Latam e Avianca navegassem por períodos de crise e retornassem ao mercado com mais força.

Diante desse panorama, as companhias aéreas brasileiras continuam a adaptar suas estratégias para superar os desafios financeiros, reiterando a importância da recuperação judicial como um caminho potencial para a sustentabilidade no setor.

A discussão sobre a recuperação judicial das empresas aéreas brasileiras é importante e atual. O que você acha sobre essa estratégia? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!

Referências

  • https://www.migalhas.com.br/quentes/431357/empresas-aereas-em-turbulencia-por-que-elas-buscam-socorro-nos-eua


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