Decisão judicial revela os impactos da desinformação nas eleições municipais de 2024!
Rubinho Nunes (União) e Guilherme Boulos (PSOL) — Foto: Reprodução/Instagram; e Fábio Tito/g1.
A Justiça Eleitoral de São Paulo tomou uma decisão histórica ao tornar o vereador Rubinho Nunes (União) inelegível por oito anos e ao cassar seu mandato. Essa medida foi consequência da divulgação de um laudo médico falso que acusava o então candidato à prefeitura, Guilherme Boulos (PSOL), de uso de cocaína e de estar em surto psicótico. A informação foi confirmada pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral, Antonio Maria Patiño Zorz, que enfatizou que a postagem feita por Nunes configurou um claro abuso de meio de comunicação e uma tentativa de manipulação do voto em um período eleitoral.
A trama se desenrolou dois dias antes das eleições de 2024, quando um laudo atribuído a Boulos circulou amplamente nas redes sociais. O documento foi elaborado em um período fraudulentamente destacado e foi desmantelado por perícia, que identificou que o médico mencionado estava falecido há anos. O laudo foi compartilhado inicialmente pelo empresário Pablo Marçal (PRTB), e rapidamente replicado por Rubinho em seu perfil, onde recebeu milhares de interações.
“Rubinho Nunes atuou com alta reprovabilidade. Sua postagem teve potencialidade lesiva para interferir na lisura e no equilíbrio das eleições”, afirmou o magistrado. O vereador, em resposta à decisão, declarou estar insatisfeito e planeja recorrer, afirmando: “A postagem foi retirada assim que surgiu a notícia da falsidade do laudo”.
Além da cassação de Nunes, o Ministério Público Eleitoral também denunciou Pablo Marçal por vilipendiar a reputação de Boulos, referindo-se a ele de forma pejorativa em debates e entrevistas. As denúncias reverberam sobre a importância da ética e da responsabilidade na campanha política, num momento em que a desinformação pode desvirtuar o processo democrático.
Laudo falso de Marçal — Foto: Arte g1.
Esse caso ressalta as implicações severas da disseminação de informações falsas e suas consequências duradouras na carreira política de candidatos. A Justiça deixou claro que a integridade do processo eleitoral é fundamental e que ações que comprometem essa integridade serão devidamente punidas.
Ao final, fica claro que tanto a Justiça Eleitoral quanto o Ministério Público estão comprometidos em coibir abusos e a fraude nas eleições, principalmente em um cenário onde a desinformação se tornou uma arma comum entre opositores.
Acompanhe os desdobramentos deste caso e suas repercussões na política local nos próximos dias. Não esqueça de deixar seu comentário abaixo e compartilhar essa notícia com amigos e familiares!
Referências
- https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/05/30/justica-eleitoral-torna-rubinho-nunes-inelegivel-por-8-anos-e-cassa-mandato-de-vereador-por-divulgar-laudo-falso-contra-boulos.ghtml
- https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2025/05/30/ministerio-publico-denuncia-marcal-por-publicar-atestado-falso-de-boulos.htm
- https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/pablo-marcal-e-denunciado-pelo-mp-eleitoral-por-laudo-falso-de-uso-de-drogas-contra-boulos,128b7d240216a724873688dfbd09be81y3ccx0yc.html