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A vítima de 24 anos colidiu contra pedras durante a atividade em uma área não autorizada.

Jussara Vitória Alves de Oliveira, 24 anos
Jussara Vitória Alves de Oliveira, 24 anos — Foto: Redes Sociais/Divulgação

No último domingo (3), uma tragédia comoveu a comunidade de Joinville, Santa Catarina, onde Jussara Vitória Alves de Oliveira, de apenas 24 anos, morreu durante uma atividade de salto de rope jump em Campo Magro, Paraná. Durante o salto, a jovem colidiu com um paredão de pedras, resultando em ferimentos fatais.

O acidente ocorreu em uma área conhecida como Parque Ecológico Lagoa Azul, onde as condições de segurança não eram garantidas. A Prefeitura de Campo Magro revelou que o local estava interditado, sem licenças ambientais e de funcionamento, além da falta de autorização do Corpo de Bombeiros. De acordo com o relato do delegado-chefe Ivan da Silva, as investigações iniciais consideram o caso como homicídio culposo, ou seja, sem a intenção de matar, mas devido a falhas na segurança e no cumprimento da legislação.

A empresa responsável pela atividade, Ojheik Rolês, declarou seu pesar pelo acidente e garantiu que está se colocando à disposição das autoridades para fornecer esclarecimentos. Contudo, durante o depoimento à polícia, os relatos dos funcionários da empresa foram escassos, deixando muitas perguntas sem respostas.

Segundo informações de testemunhas, nem todos os participantes tinham conhecimento do local exato onde o salto seria realizado até a véspera da excursão, além de haver relatos de que a segurança não foi adequadamente abordada antes da atividade começar. “Foi poucas horas, na noite anterior, que a gente soube o nome do local”, informou um integrante do grupo que estava com Jussara.

A Polícia Civil segue com a investigação, buscando compreender a dinâmica do acidente e se houve negligência por parte dos organizadores. “O laudo pericial será fundamental para entender as circunstâncias desta tragédia”, destacou o delegado. Este incidente não é um caso isolado; em 2023, outro acidente registrado na mesma área levantou alertas sobre a segurança de atividades realizadas no local.

A morte de Jussara Vitória é uma perda imensa não apenas para sua família, mas também para todos que a conheciam. Ela será lembrada por seus sonhos e pela paixão por aventuras, características que a levaram a participar de uma atividade tão radical e, tragicamente, acabar em um acidente fatal.

Este triste evento evidencia a importância de garantir a segurança em esportes radicais e a necessidade de políticas e regulamentações que protejam os praticantes. O que você pensa sobre a segurança em esportes de aventura? Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo.

Referências

  • g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2024/11/05/jovem-morre-saltar-pendulo-pr.ghtml
  • ndmais.com.br/seguranca/local-onde-ocorria-salto-radical-que-matou-jovem-de-sc-nao-era-divulgado-por-empresa/
  • revistaoeste.com/brasil/jovem-morre-durante-salto-de-ibungee-jump-i-no-parana/

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