Recentes investigações revelam detalhes alarmantes sobre o assassinato do delator do PCC
Imagem: Entrevista de Antônio Vinicius Gritzbach para o Domingo Espetacular, da TV Record.
A Polícia Civil de São Paulo fez uma importante atualização na investigação sobre o assassinato de Antônio Vinícius Gritzbach, ocorrido no dia 8 de novembro no Aeroporto Internacional de Guarulhos. As autoridades identificaram um suspeito ligado ao crime e a prisão já foi decretada pela Justiça.
Conforme apurado, o criminoso tinha a função de “olheiro” e ficou responsável por avisar os assassinos sobre a chegada de Gritzbach no local. “O homem estava no saguão do terminal 2 do aeroporto para acompanhar a chegada da vítima, que retornava de Maceió”, reportou a coluna de Josmar Jozino no UOL. O informante utilizou um sistema de alarme sonoro para alertar os atiradores sobre a presença da vítima.
Após receber o sinal do comparsa, “dois homens armados desceram do automóvel e dispararam contra Gritzbach, que foi atingido por 10 tiros de fuzis”, conforme detalhou a investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A ação, marcada pela rapidez, levou apenas sete segundos, chocando os presentes no local, incluindo a namorada da vítima, Maria Helena Paiva Antunes.
As autoridades também descobriram que o carro utilizado pelos assassinos, um Volkswagen Gol preto, foi filmado em várias ocasiões pelas câmeras de segurança, e foi encontrado nas proximidades do aeroporto. Essa análise dos vídeos permitiu à polícia acompanhar a dinâmica do crime e contribuir para a busca pelos envolvidos.
“Ainda não há prisões feitas, mas a força-tarefa espera importantes revelações assim que os testes de DNA forem realizados”, afirmou um agente do DHPP. O uso de tecnologias de vigilância e análise genética será crucial para avançar as investigações e identificar os cúmplices no assassinato de Gritzbach, ex-delator do PCC cujo testemunho havia causado grande repercussão.
Gritzbach era considerado um alvo prioritário por suas denúncias contra a facção criminosa, que inclui membros da segurança pública. As investigações continuam, com pelo menos 13 policiais sob suspeita devido às alegações de corrupção feitas pela vítima antes de sua morte.
Os desdobramentos desse caso têm chamado a atenção da sociedade e reforçado a necessidade de maior proteção a delatores e testemunhas em processos judiciais, especialmente aqueles que envolvem organizações criminosas.
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Referências
- https://noticias.uol.com.br/colunas/josmar-jozino/2024/11/18/policia-suspeito-delator-pcc.htm
- https://www.metropoles.com/sao-paulo/olheiro-aeroporto-acionou-alarme-anunciar-chegada-gritzbach